Cardápio da Semana

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Saudações Metalsplashers!

O cardápio desta segunda feira terá um tempero alemão... :)

Vamos começar falando de Freedom Call!

Chris Bay e Dan Zimmermann conheceram-se em 1988. Naquela época os membros da banda cover de Dan "China White" estavam procurando um novo vocalista. Chris era perfeito para o China White, para fazer um bom trabalho na cena cover do sul da Alemanha. Desde então Chris e Dan tocaram juntos em algumas bandas cover (como o Lanzer) por alguns anos. Mais tarde cada um acabou seguindo seu rumo, mas finalmente encontraram-se novamente.

Os dois já tinham falado sobre ter sua própria banda juntos, até que em janeiro de 1998 seu sonho tornou-se realidade: Chris convidou Dan para escreverem algumas músicas juntos e acabaram tendo idéias muito promissoras. Então começaram a juntas as idéias e gravá-las. No começo de 1998 Dan tinha muito tempo livre, já que o Gamma Ray fez um longo descanso e no verão tocou apenas em alguns festivais.

A combinação entre os dois era muito harmônica e, após algumas semanas, eles acabaram sua demo-tape de 6 músicas. Charlie Bauerfeind - Dan e Chris já o conheciam há alguns anos - foi escolhido para produzir as músicas juntamente com Dan e Chris. Ele escutou a demo e gostou muito das músicas. Eles mostrou a demo para algumas gravadoras e todas respostas foram positivas.

Na mesma época a banda foi completada com Ilker Ersin no baixo e Sascha Gerstner nas guitarras. Chris e Dan viram Sascha no começo de 1998 tocando em várias bandas cover no sul da Alemanha. Eles ficaram impressionados com sua técnica precisa e variada e convidaram-no imediatamente para entrar na banda. Ilker era um músico de confiança e muito empenhado. Inclusive Chris tocou com ele na banda Moon?Doc por alguns anos.

No verão de 1998 outras 5 músicas foram acabadas. No outono de 1998 contratos com gravadoras da França, Japão e Alemanha foram assinados e o Freedom Call começou a ensaiar todas músicas. Dia 2 de janeiro, um mês após o Freedom Call ter sido fundado, as gravações do seu primeiro álbum "Stairway To Fairyland" começaram e duraram dois meses e meio.

Dia 25 de maio a banda tocou pela primeira vez ao vivo, como banda de abertura para o Angra e o Edguy em Gênova, França.

No final de agosto o Freedom Call começou a gravar o mini LP "Taragon", contendo 5 faixas: Uma versão cover de "Dancing with tears in my eyes" da banda Ultravox, novas letras numa nova versão de "Stairway to Fairyland", a faixa bônus japonesa "Kingdom Come" e uma nova versão de "Tears of Taragon", com Biff Byford, vocalista da banda Saxon, narrando o conto de Taragon (Tale of Taragon, encontrado na primeira página do encarte de "Stairway to Fairyland").

O Freedom Call preparou-se para entrar no estúdio novamente para gravar o segundo álbum, chamado "Crystal Empire". Dia 17 de dezembro de 1999 as gravações da bateria começaram em Hamburgo. Toda produção durou até metade de setembro de 2000.

Site: http://www.freedom-call.net/
MySpace: http://www.myspace.com/callforfreedom


Vamos agora falar um pouco sobre o Edguy!

Por mais incrível que possa parecer, foi em 1978 que Tobias Sammet nasceu, na cidade de Fulda, Alemanha. Tem, portanto, a idade da maioria dos bangers que hoje escutam o bom heavy metal, encabeçado por bandas como Iron Maiden, Black Sabbath, Judas Priest e afins, que deram início ao movimento heavy na famosa década de 1980. Talvez seja o próprio fato de possuir a mesma idade que a maioria destes bangers que fez Mr. Sammet ter galgado tão rapidamente a escada do rock, conhecida há tempos por ser realmente árdua, como já dizia o AC/DC na letra de seu primeiro disco "High Voltage", de 1976, com a música "It’s a Long Way to the Top (If you wanna Rock n’ Roll)" – algo como "é um longo caminho ao topo (se você gosta de rock n’ roll)".

Pois é. Só que parece que este estranho tabu não impediu o joven Tobias de subir os degraus do estrelato. Foi assim que, com 14 anos, em fevereiro de 1992, aprendiz de baixo, o ainda garoto Sammet resolveu montar uma banda só de covers de Kiss, AC/DC e outras músicas do rock setentista e oitentista que bandas iniciantes geralmente tocam. E continuou até que dois anos depois, em 94, cansou-se e resolveu escrever suas próprias músicas. Mesmo sem saber, daí seria praticamente um pulo para que o Edguy fosse conhecido mundialmente.

A princípio, o som da banda era algo mais cru e com muita inexperiência por parte dos músicos. Em 1995 entraram no Toxic Beat Studios, em Fulda, e com a ajuda do engenheiro de som Sven Rowoldt gravaram em apenas 2 semanas o disco independente Savage Poetry. Com uma tiragem de apenas 1.000 cópias, eles enviaram algumas dessas para as gravadoras analisarem, e venderam o restante com o intuito de obterem algum retorno financeiro. A gravadora AFM Records decidiu dar uma chance aos 4 rapazes. Logo após assinarem o contrato, foi discutida com a gravadora a intenção de lançarem "Savage Poetry", mas a gravadora se recusou alegando que era um disco pouco profissional.

Em 1997 sai Kingdom of Madness, o primeiro álbum oficial da banda. Album apresenta-se muito bom tecnicamente, contando com excelentes músicas Wings of a Dream,Deadmaker,When a Hero Cries,Heart of Twilight entre outras.

Mudanças ocorrem, sai Dominik e entra Felix Bohnke na bateria. O som da banda se volta para o power metal, e eles entram mais uma vez em estúdio com Tobias Sammet (baixo e vocais), Jens Ludwig (guitarra), Dirk Sauer (guitarra) e Felix Bohnke (bateria) e gravam o que viria a ser seu grande primeiro sucesso, o disco Vain Glory Opera de 1998.

Em 2000 a banda prepara uma surpresa para os fãs e lança o álbum duplo The Savage Poetry, contendo no primeiro disco as músicas de "Savage Poetry" regravadas e em novas versões, e no segundo disco o original "Savage Poetry". Depois desse presente Tobias Sammet decide se dedicar ao seu projeto paralelo e lança em 2001 o álbum Avantasia: The Metal Opera. Este projeto contou com diversas estrelas do heavy metal mundial como Michael Kiske, Kai Hansen, Timo Tolkki, Markus Grosskopf e Andre Matos.

Ainda em 2001 sai Mandrake, o disco que começaria a ditar novos rumos na sonoridade da banda. As músicas em si estavam mais pesadas que nos discos anteriores, inclusive se aproximando mais do heavy metal tradicional e afastando-se um pouco do power metal. Mandrake, composto na mesma época do projeto Avantasia, elevou o nome do grupo, em especial o de Sammet, que a partir daí começou a ser elogiado mundo afora como um dos melhores compositores do estilo.

No mesmo ano, a banda lança o EP King of Fools, mostrando a banda em sua melhor forma; além de revelar novos rumos. Depois do EP é lançado o elogiadíssimo Helfire Club, que surpreendeu críticos e fãs, apostando em um som mais agressivo, pesado e visceral. Considerado por muitos como a obra-prima da banda, Hellfire Club foi seu álbum mais vendido e que mostrou a grandeza da banda, fazendo-a finalmente conquistar o mundo.

Em 2006, a banda lança o inusitado Rocket Ride, que, a começar pela capa, pouco semelhança tem com seus antecessores. Apostando num som mais cru e cadenciado, O Edguy deixa de lado um pouco o acento melódico. Muito influenciado pelo Hard Rock - segundo o próprio Sammet -, a banda mostra que tem personalidade e audácia. Segundo o vocalista, Rocket Ride é uma prova de que a banda não segue tendências, aproveitando-se do sucesso de discos anteriores.

Site: http://www.edguy.net/
MySpace: http://www.myspace.com/edguy

Dando uma passadinha por Frankfurt, vamos falar do Tankard!

Quatro malucos por cerveja, diversão e thrash reúnem-se e montam um dos mais injustiçados grupos dos últimos tempos. Surgido em um período fantástico do metal mundial, quando a NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal) ainda estava no auge e convivia com o início da onda avassaladora provocada pelo thrash americano, o Tankard acabou ficando longe dos holofotes da fama.

Era a típica banda de qualidade e que todo mundo já ouviu falar mas nunca deu a atenção devida. No entanto, mesmo quando o vento mudou negativamente para o thrash no início da década de 90, o grupo estava lá, gravando e pronto para manter sua saga. Agora com o revival do estilo, nada mais justo que o Tankard ganhar seu espaço merecido.

Afinal, já são 25 anos de existência, uma dúzia de discos lançados e incontáveis shows e turnês pela Europa central, assim como lugares não muito comuns como Bulgária e Turquia.

Desde as duas primeiro demo-tapes, "Heavy Metal Vanguard" e "Alcoholic Metal", já se percebia as características do quarteto. Logo após, o grupo foi contratado e começou a lançar no mercado uma série de grandes clássicos do thrash metal como o debut-álbum "Zombie Attack" de 1986. As letras bem humoradas e as constantes referências à cerveja, como nas faixas "Beermuda" e "The Morning After", por exemplo, marcaram todos os trabalhos, que foram lançados um por ano até 1992.

Nesse meio tempo, o Tankard amadureceu e, apesar de algumas mudanças na formação através dos anos, a banda desenvolveu um estilo único e facilmente reconhecível com uma mistura de riffs totalmente "headbanging", uma alta dose de diversão (sem deixar de lado as preocupações sociais expressas de alguma forma nas letras) e uma velocidade empolgante que nunca falha em levar as platéias à loucura.

A discografia do Tankard inclui ainda os óbvios discos coletânea e ao vivo. Peças importantes da vasta carreira que teve o mais recente capítulo escrito com "Kings Of Beer", que dá continuidade à tradição do grupo, com músicas extremamente thrash como "Dark Exile", "Tattoo Coward" ou "Talk Show Prostitute".

Em 2002, comemorando 20 anos de carreira e muita cerveja, lançam em grande estilo o álbum "B-Day". O trabalho foi um dos mais pesados e bem recebidos do grupo.
Em 2007, comemorando 25 anos de banda, lançaram o álbum "Best Case Scenario: 25 Years In Beer".

Site: http://www.tankard.info/index.html

É isso ai! Espero que vocês tenham gostado deste cardápio internacional!
E se vocês tiverem sugestões de bandas, mande pra gente!

Abraços e uma ótima semana!!!

"Keep rocking, friends!"

4 Metalsplashers:

Sandman disse...

Caralho!

O Sérgio se empolga...=) terminei de ler hj as resenhas... muito bom, senhor!

Bom, o que curto mto aí desse meio é o Tankard. EdGuy nunca tive a oportunidade de ouvir direito. ás vezes rolava no manifesto de BG... mas é bom abrir a cabeça e ouvir cosias que nunca ouvimos direito.

Abraço!

Anônimo disse...

legal
mas a sugestão é q o cardápio seja mais curto

Priscila Magossi disse...

FREEDOM CALL é excelente!

Unknown disse...

Sorry Man, eu me empolguei desta vez!!!

Mas tá valendo p puxão de orelha!!!

KEEP ROCKING FRIEND!!