CArdápio Metal da Semana!!!!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Saudações METALSPLASHERS!!!!
Mais uma semana que começa, e mais um menu de quitutes sonoros para deliciar os ouvidos da nossa querida clientela!!!!
Há quem diga que King Diamond é mais um que segue uma fórmula pronta para compor e gravar seus discos. Se isso é verdade ou não, talvez seja mais uma questão de opinião, mas que seus trabalhos são dotados de uma energia, vibração e identidade que poucos artistas do metal conseguem atingir, isso sim pode-se dizer. “Give Me Your Soul...Please” honra cada letra da palavra ‘heavy’ e deve ter agradado em cheio à grande maioria dos que cultuam Diamond.
O conceito do álbum parte da história de dois irmãos, uma menina e um garoto, mortos provavelmente pela mesma pessoa, ainda que exista uma incerteza se o irmão teria cometido suicídio. Todo o andamento da história a partir de então gira em torno da garotinha que busca uma forma de evitar que a alma de seu irmão vá parar no inferno. Quem nos conta essa história é Diamond, muitíssimo bem acessorado pelas guitarras de Andy LaRocque e Mike Wead, o baixo de Hal Patino, a batera de Matt Thompson e a voz de Livia Zita. A capa foi inspirada em uma pintura chamada “My Mother’s Eyes”, com a singela imagem de uma jovem garota usando um vestido todo ensangüentado e segurando dois olhos em suas mãos.

A introdução “The Dead”, de clima simplesmente assustador, expõe algumas das idéias do álbum e que serão melhor compreendidas com o desenrolar das músicas. “Never Ending Hill” é uma porrada sem meio termo, com riffs excepcionais que, guardadas as devidas proporções, chegam a lembrar os de “Painkiller”, do Judas Priest. O trabalho das guitarras de Andy LaRocque e Mike Wead é coeso e inspirado, seja na execução dos riffs, seja nos solos. “Is Anybody Here?”, com mais um trabalho excelente dos guitarristas, e “The Black Of Night” dão um ágil andamento ao disco, enquanto que a rifferama de “Mirror Mirror” serve de tapete para o encontro entre a personagem-vítima e a “garotinha do vestido ensangüentado”.

Claro que se eu for destacar aqui as musicas mais interessantes do disco vou cabar falando dele inteiro, e isso já problema de voçês, rsrssr

Sem dúvida mais um disco indispensável para a coleção de qualquer headbanger que se preze.



Depois de um bocado de confusão com a saída do (excelente e temperamental) vocalista Messiah Marcolin, os pais do Doom Metal voltaram com força total e renovados. Já são mais de duas décadas de história, sacramentada em oito álbuns de estúdio. Com a entrada de Robert Lowe, que também canta no Solitude Aeturnus, o mais novo disco – o nono –, intitulado "King of the Grey Islands", põe-se junto aos melhores na coleção dos suecos do Candlemass.

Como é de se esperar da banda liderada pelo baixista Leif Edling, aquelas características fundamentais e que definem o som do grupo estão lá. O que mudou mesmo foi nos vocais, uma vez que há bastante diferença entre os típicos de Messiah Marcolin, que tem um timbre muito próprio, e o de seu substituto. Lowe vai por um caminho mais ligado ao Metal Tradicional, com um uso maior de agudos e trechos mais rasgados. Sim, as duas fases do Candlemass são diferentes, mas isso não quer dizer que falte qualidade no novo trabalho. Pelo contrário.

Todo o peso e a melancolia vêm desde a intro, “Prelude”, que é bem sombria e apresenta “Emperor of the Void”, uma daquelas que já vale o disco. Os riffs firmes de Lars Johansson e Mats Björkman ecoam de forma violenta, uma guitarra com o famoso “wah-wah” dá um toque a mais e o ritmo é consistente, só aumentando o peso. A composição é muita boa, com o refrão bradando a letra que deu nome ao disco - bela capa por sinal. O destaque fica pelo clima grandioso, que é enfatizado por um teclado bem discreto, mas eficiente, além da voz de Lowe, se encaixando perfeitamente.

O disco segue com “Devil Seed”, que tem um andamento mais arrastado e linhas simples, elementos típicos do Doom dos suecos. A faixa parece saída de um filme de terror e remete bastante ao som que o Black Sabbath fazia em seus primórdios. A voz de Lowe trás um desespero especial, ainda mais nesta faixa, que tem a letra falando do vazio existencial. Enquanto isso, “Of Stars and Smoke” tem tudo que o Candlemass costuma fazer, mas um refrão mais melódico, muito bom também.

Outros bons momentos vêm em faixas como “Demonia 6”, “Man of Shadows”, com grandes solos de Johansson e um refrão bem dark, além de “Clearsight”, que mostra linhas de vocal muito boas por Robert Lowe. Para encerrar, uma intro instrumental para a faixa mais longa do disco, a épica “Embracing the Styx”, com oito minutos. Além do clima grandioso, há muitas variações, como um momento só no baixo – cheio de distorção – e o final mais lento, no violão.

Talvez o único porém do disco fique na parte de produção. No geral, tudo é muito bom, pesado, mas poderia haver esta preocupação também com a bateria de Jan Lindh. Apesar da precisão segurando o ritmo, em alguns momentos as faixas pedem mais e as batidas ficam um pouco “escondidas” atrás das guitarras, sempre em primeiro plano.

O belo bônus da edição fica com os dois clássicos do Candlemass “Solitude” e “At the Gallows End” – creditados fora de ordem na contra-capa –, regravados na voz do novo integrante. O resultado é muito bom. Claro que pinta uma saudade das versões originais, já que elas já estão gravadas nas mentes do fãs da banda, mas dizer que Lowe faz um serviço ruim é simplesmente impossível. E a gravação bem crua, 100% real, só dá mais crédito à atual formação dos suecos.

O My Dying Bride sucumbiu ao peso das críticas negativas que choveram sobre "34.788%... Complete" de 1998. Depois disso, a banda voltou a usar o antigo logotipo, lançou aquele que seria considerado sua redenção ("The Light at the End of the World", de 1999) e, em seguida, partiu para consolidar-se novamente com este "The Dreadful Hours", lançado originalmente em 2001.
A primeira grande mudança em relação aos dois álbuns anteriores é a saída de Calvin Robertshaw (G), que estava com a banda desde seu início, sendo substituído por Hamish Glencross (ex-Solstice). A participação especial de Johnny Maudlin (tecladista do Bal Sagoth) contribui para transformar este álbum em algo além de uma mera continuação do excelente "The Light at the End of the World". Aaron Stainthorpe conseguiu criar um trabalho inovador, sem dúvida, mas sem deixar de lado as melhores características presentes nos melhores discos da banda. Para resumir a história, podemos arriscar que "The Dreadful Hours" soa como uma mistura muito bem sacada entre os clássicos "The Angel and the Dark River" (1995) e "As the Flowers Whiters" (1992)

Do ponto de vista exclusivamente musical (comentar as letras de Aaron Stainthorpe é um desafio muito grande, diante do qual, humildemente, me calo), este disco é bem mais intenso que o anterior. Embora esteja cheio de passagens "típicas" do Bride, em que uma guitarra hipnótica fica fazendo a cama para o teclado e as vozes de Aaron, há uma dose maior de elementos antigos recorrentes no som da banda. O próprio uso de vocais agressivos é muito mais freqüente (Até mais que em "Turn Loose the Swans" de 1994, considerado um trabalho de transição).
A faixa-título, por exemplo, é repleta de passagens e transformações ao longo de seus mais de 9 minutos (coisa que só o My Dying Bride, em termos de doom metal, consegue fazer). O trabalho começa a ganhar proporções de grande disco a partir da segunda faixa. "The Raven and the Rose" é dominada por um riff pesadíssimo e por um grande trabalho do baterista Shaun Steels (que gravou o Alternative 4 com o Anathema). Aliás, depois do Rick Miah, Shaun é, seguramente, o melhor baterista da escola inglesa do doom.

A velocidade e a guitarreira desta música é substituída pela calmaria de "Le Figlie della Tempesta". Timbres limpos e aquele vocal que mais parece uma lamentação são dominantes aqui. O som volta a crescer com a lentíssima "Black Heart Romance" e "A Cruel Taste of Winter" (uma das mais emocionantes do disco). As músicas seguem nesta montanha-russa de lentidão e velocidade ao longo dos 70 minutos do disco. São faixas longas, que se desenvolvem lentamente, como só o My Dying Bride sabe fazer.


É isso aí galera espero que voçê curtam esta semana tanto quanto eu me diverti escrevendo estas mal traçadas linhas.
Bjunda a Todos e até Domingão!!!
Keep Rocking Friends!!!!



quarta-feira, 22 de outubro de 2008


Por Elaine Thrash


Aê, Metalsplashers! Segue o flyer de um evento bem maneiro que vai rolar dia 09/11 no interior de São Paulo:
I - METAL RISE UP
Data: 09 de Novembro de 2008

BANDAS:

ForkA
Laudany

LOCAL DO EVENTO:

IMPÉRIUM BAR
Rua Aparecida 685, Stª
Rosália Sorocaba/SP.

VALOR DOS INGRESSOS:

Entrada Antecipada: R$ 5,00
Na Hora do Evento: R$ 10,00

LOCAIS DE VENDA DOS INGRESSOS:

Deton Music: Rua Rio De Janeiro 127,
Centro - Sorocaba/SP

Impérium bar: Rua Aparecida 685,
Stª Rosália - Sorocaba/SP

infoline: (15) 3012.1133

Website: http://www.msproducoes.net/metalriseup
E-mail: metalriseup.info@msproducoes.net
Comunidade no Orkut: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=47051697
Youtube: http://br.youtube.com/watch?v=MSbSAQfGFSU
Abraços!

Cardápio da Semana

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Saudações Metalsplashers!!!!!

Nosso Cardápio Metal desta semana será completamente diferente de TODAS até hoje.
Porque? Por que não irei falar de nenhum disco que eu tenha ouvido. Vou falar para vocês de outro parte da minha vida, que se confunde com a vida de todos o Headbangers do mundo.
Não existe mais NADA no mundo que tenha tanta afinidade como Rock N Roll em geral como a Tatuagem, e é justamente dela que eu irei falar.

Para os mal informados, neste final de semana rolou aqui em São Paulo uma das mais IMPORTANTES CONVENÇÕES DE TATUAGEM DO MUNDO!!!!!!!
A Convenção Internacional de Tatuagem, Led’s Tattoo.

Antes de mais nada, deixem-me registrar aqui, o respeito, o profissionalismo e a simpatia com que fomos recebidos por toda a equipe relacionada com o evento e, inclusive o próprio Leds (cujo nome é Sergio, para os menos informados).

Como já de costume, a festa começou numa sexta-feira dia 17 com o nosso anfitrião, Led’s, recepcionando todos os seus convidados, sempre com muito bom humor e com um sorriso de orelha a orelha.

Fora o óbvio, como sempre foi uma Convenção de altíssima qualidade, com tatuadores do país inteiro, e também de fora, competindo pra ver “quem pode mais”. E no final o que tivemos foi um verdadeiro espetáculo da mais pura e primitiva forma de expressão que a humanidade conhece: a pintura, o desenho, a tatuagem.

Mais brilhante do que os flashes das máquinas, que não pararam um segundo sequer, foi o trabalho daqueles que estão sendo considerados hoje, os MAIORES TATUADORES DO MUNDO!!!!

Hoje nomes como Led’s, Polaco, Barata, Galo, Rodney, Carlinhos (Scorpions), Fabião (Angel Salvaje), além de Piercers como Snoopy e Sick, são referências no país nos quesitos qualidade e profissionalismo, e nosso país hoje possui uma das melhores estruturas para o segmento.
Além disso temos já há bastante tempo aqui no Brasil um sindicato que regula e fiscaliza o trabalho de centenas de Tatuadores(SETAP-BR) aqui no nosso humilde país.

Headbangers, punks, skinheads, rappers, ticanos, lowriders, tribos tão diversas como os trabalhos apresentados, todos unidos em torno de um bem comum, com respeito, admiração e camaradagem, tudo em nome de arte corporal.

Além disso, tivemos lojas como Lady Snake, Celtic Skull, e até mesmo um estande da “Galeria do Rock” na convenção, provando, mais uma vez, e, a acima de tudo, a grande
diversidade da nossa cultura.

Quem ganhou? Nosso país, nossa cultura. Quem perdeu? Todos aqueles ignorantes que continuam a discriminar, esta que é sem dúvida umas das mais puras formas de expressão humana.
E, se, alguém aí tiver algo contra: FODA-SE!!!!! Hahaahahahhaah

Para finalizar quero mais uma vez agradecer e parabenizar, não apenas o Sergião do Led’s, mas TODOS os envolvidos nessa grande festa!!!!! Nos vemos ano que vem se Kron nos permitir!!!!!
Não deixem de entrar no nosso fotolog e no Flickr pra conferir tudo o que de melhor rolou na Convenção.

Um abraço à todos!!!!
KEEP ROCKING FRIENDS!!!!!!
WE SHALL RULE THE WORLD!!!!!!!

Curtinhas...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Por Elaine Thrash

Reforçando:
dia 15 de Novembro tem o Night of the Living Thrashers 2, com as bandas:
Violator, Lobotomia, Blasthrash, Infected e Criminal Mosh.
Agora é a vingança sangrenta dos headbangers!
Quem conferiu alguma vez na vida o show dessas bandas já deve imaginar a podreira maravilhosa que será esse show!
Vai ser sangue pra todo lado! hehe e justo onde??? No Inferno da Augusta! hehehe
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E não é que estão acusando o Bon (muito bom) Jovi de plágio?
Samuel Bartley Steele, compositor e vocalista da banda THE CHELSEA CITY COUNCIL, está acusando Jon Bon Jovi de ter plagiado sua canção "Man I Really Love This Team" (um tributo ao time de baseball “Boston Red Sox”), alegando que "I Love This Town" de Bon Jovi é cópia de sua música.
Steele quer nada menos do que 400 bilhões de dólares, (cerca de um trilhão de reais de acordo com o dólar atual...), mas até agora os representantes da banda dizem que não estão cientes desse caso...
Então tá, né? Daqui a pouco tempo tudo será plagiado! Não haverá mais como criar uma música nova, pois todas as possibilidades de criação estarão esgotadas! É sério! rs
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Oui, monsieur!
Não é só no Brasil que o idioma natal tem sido a causa do insucesso de alguns grupos... Em vários outros países tudo o que vem de fora é melhor, principalmente se for em inglês! Na França não poderia ser diferente. O Rock cantado em francês ainda é visto como algo estranho, até mesmo porque foram poucas as bandas que alcançaram algum sucesso e mesmo assim porque se tornaram cópias de outras...
Pouco sei sobre bandas francófonas, mas atualmente, estudando o idioma, passei a ter um maior interesse em bandas cujo idioma fosse o francês, até mesmo para ver se eu entendia o que era dito nas letras...
Por isso, aqui vão algumas sugestões para quem curte músicas que não sejam cantadas só em inglês, mais en français aussi...
Eths, Téléphone, Misanthrope, Anorexia Nervosa, Les Ogres de Barback...
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c'est tout!
au revoir!

Cardápio da Semana

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Saudações Metalsplashers!

O cardápio desta segunda feira terá um tempero alemão... :)

Vamos começar falando de Freedom Call!

Chris Bay e Dan Zimmermann conheceram-se em 1988. Naquela época os membros da banda cover de Dan "China White" estavam procurando um novo vocalista. Chris era perfeito para o China White, para fazer um bom trabalho na cena cover do sul da Alemanha. Desde então Chris e Dan tocaram juntos em algumas bandas cover (como o Lanzer) por alguns anos. Mais tarde cada um acabou seguindo seu rumo, mas finalmente encontraram-se novamente.

Os dois já tinham falado sobre ter sua própria banda juntos, até que em janeiro de 1998 seu sonho tornou-se realidade: Chris convidou Dan para escreverem algumas músicas juntos e acabaram tendo idéias muito promissoras. Então começaram a juntas as idéias e gravá-las. No começo de 1998 Dan tinha muito tempo livre, já que o Gamma Ray fez um longo descanso e no verão tocou apenas em alguns festivais.

A combinação entre os dois era muito harmônica e, após algumas semanas, eles acabaram sua demo-tape de 6 músicas. Charlie Bauerfeind - Dan e Chris já o conheciam há alguns anos - foi escolhido para produzir as músicas juntamente com Dan e Chris. Ele escutou a demo e gostou muito das músicas. Eles mostrou a demo para algumas gravadoras e todas respostas foram positivas.

Na mesma época a banda foi completada com Ilker Ersin no baixo e Sascha Gerstner nas guitarras. Chris e Dan viram Sascha no começo de 1998 tocando em várias bandas cover no sul da Alemanha. Eles ficaram impressionados com sua técnica precisa e variada e convidaram-no imediatamente para entrar na banda. Ilker era um músico de confiança e muito empenhado. Inclusive Chris tocou com ele na banda Moon?Doc por alguns anos.

No verão de 1998 outras 5 músicas foram acabadas. No outono de 1998 contratos com gravadoras da França, Japão e Alemanha foram assinados e o Freedom Call começou a ensaiar todas músicas. Dia 2 de janeiro, um mês após o Freedom Call ter sido fundado, as gravações do seu primeiro álbum "Stairway To Fairyland" começaram e duraram dois meses e meio.

Dia 25 de maio a banda tocou pela primeira vez ao vivo, como banda de abertura para o Angra e o Edguy em Gênova, França.

No final de agosto o Freedom Call começou a gravar o mini LP "Taragon", contendo 5 faixas: Uma versão cover de "Dancing with tears in my eyes" da banda Ultravox, novas letras numa nova versão de "Stairway to Fairyland", a faixa bônus japonesa "Kingdom Come" e uma nova versão de "Tears of Taragon", com Biff Byford, vocalista da banda Saxon, narrando o conto de Taragon (Tale of Taragon, encontrado na primeira página do encarte de "Stairway to Fairyland").

O Freedom Call preparou-se para entrar no estúdio novamente para gravar o segundo álbum, chamado "Crystal Empire". Dia 17 de dezembro de 1999 as gravações da bateria começaram em Hamburgo. Toda produção durou até metade de setembro de 2000.

Site: http://www.freedom-call.net/
MySpace: http://www.myspace.com/callforfreedom


Vamos agora falar um pouco sobre o Edguy!

Por mais incrível que possa parecer, foi em 1978 que Tobias Sammet nasceu, na cidade de Fulda, Alemanha. Tem, portanto, a idade da maioria dos bangers que hoje escutam o bom heavy metal, encabeçado por bandas como Iron Maiden, Black Sabbath, Judas Priest e afins, que deram início ao movimento heavy na famosa década de 1980. Talvez seja o próprio fato de possuir a mesma idade que a maioria destes bangers que fez Mr. Sammet ter galgado tão rapidamente a escada do rock, conhecida há tempos por ser realmente árdua, como já dizia o AC/DC na letra de seu primeiro disco "High Voltage", de 1976, com a música "It’s a Long Way to the Top (If you wanna Rock n’ Roll)" – algo como "é um longo caminho ao topo (se você gosta de rock n’ roll)".

Pois é. Só que parece que este estranho tabu não impediu o joven Tobias de subir os degraus do estrelato. Foi assim que, com 14 anos, em fevereiro de 1992, aprendiz de baixo, o ainda garoto Sammet resolveu montar uma banda só de covers de Kiss, AC/DC e outras músicas do rock setentista e oitentista que bandas iniciantes geralmente tocam. E continuou até que dois anos depois, em 94, cansou-se e resolveu escrever suas próprias músicas. Mesmo sem saber, daí seria praticamente um pulo para que o Edguy fosse conhecido mundialmente.

A princípio, o som da banda era algo mais cru e com muita inexperiência por parte dos músicos. Em 1995 entraram no Toxic Beat Studios, em Fulda, e com a ajuda do engenheiro de som Sven Rowoldt gravaram em apenas 2 semanas o disco independente Savage Poetry. Com uma tiragem de apenas 1.000 cópias, eles enviaram algumas dessas para as gravadoras analisarem, e venderam o restante com o intuito de obterem algum retorno financeiro. A gravadora AFM Records decidiu dar uma chance aos 4 rapazes. Logo após assinarem o contrato, foi discutida com a gravadora a intenção de lançarem "Savage Poetry", mas a gravadora se recusou alegando que era um disco pouco profissional.

Em 1997 sai Kingdom of Madness, o primeiro álbum oficial da banda. Album apresenta-se muito bom tecnicamente, contando com excelentes músicas Wings of a Dream,Deadmaker,When a Hero Cries,Heart of Twilight entre outras.

Mudanças ocorrem, sai Dominik e entra Felix Bohnke na bateria. O som da banda se volta para o power metal, e eles entram mais uma vez em estúdio com Tobias Sammet (baixo e vocais), Jens Ludwig (guitarra), Dirk Sauer (guitarra) e Felix Bohnke (bateria) e gravam o que viria a ser seu grande primeiro sucesso, o disco Vain Glory Opera de 1998.

Em 2000 a banda prepara uma surpresa para os fãs e lança o álbum duplo The Savage Poetry, contendo no primeiro disco as músicas de "Savage Poetry" regravadas e em novas versões, e no segundo disco o original "Savage Poetry". Depois desse presente Tobias Sammet decide se dedicar ao seu projeto paralelo e lança em 2001 o álbum Avantasia: The Metal Opera. Este projeto contou com diversas estrelas do heavy metal mundial como Michael Kiske, Kai Hansen, Timo Tolkki, Markus Grosskopf e Andre Matos.

Ainda em 2001 sai Mandrake, o disco que começaria a ditar novos rumos na sonoridade da banda. As músicas em si estavam mais pesadas que nos discos anteriores, inclusive se aproximando mais do heavy metal tradicional e afastando-se um pouco do power metal. Mandrake, composto na mesma época do projeto Avantasia, elevou o nome do grupo, em especial o de Sammet, que a partir daí começou a ser elogiado mundo afora como um dos melhores compositores do estilo.

No mesmo ano, a banda lança o EP King of Fools, mostrando a banda em sua melhor forma; além de revelar novos rumos. Depois do EP é lançado o elogiadíssimo Helfire Club, que surpreendeu críticos e fãs, apostando em um som mais agressivo, pesado e visceral. Considerado por muitos como a obra-prima da banda, Hellfire Club foi seu álbum mais vendido e que mostrou a grandeza da banda, fazendo-a finalmente conquistar o mundo.

Em 2006, a banda lança o inusitado Rocket Ride, que, a começar pela capa, pouco semelhança tem com seus antecessores. Apostando num som mais cru e cadenciado, O Edguy deixa de lado um pouco o acento melódico. Muito influenciado pelo Hard Rock - segundo o próprio Sammet -, a banda mostra que tem personalidade e audácia. Segundo o vocalista, Rocket Ride é uma prova de que a banda não segue tendências, aproveitando-se do sucesso de discos anteriores.

Site: http://www.edguy.net/
MySpace: http://www.myspace.com/edguy

Dando uma passadinha por Frankfurt, vamos falar do Tankard!

Quatro malucos por cerveja, diversão e thrash reúnem-se e montam um dos mais injustiçados grupos dos últimos tempos. Surgido em um período fantástico do metal mundial, quando a NWOBHM (New Wave Of British Heavy Metal) ainda estava no auge e convivia com o início da onda avassaladora provocada pelo thrash americano, o Tankard acabou ficando longe dos holofotes da fama.

Era a típica banda de qualidade e que todo mundo já ouviu falar mas nunca deu a atenção devida. No entanto, mesmo quando o vento mudou negativamente para o thrash no início da década de 90, o grupo estava lá, gravando e pronto para manter sua saga. Agora com o revival do estilo, nada mais justo que o Tankard ganhar seu espaço merecido.

Afinal, já são 25 anos de existência, uma dúzia de discos lançados e incontáveis shows e turnês pela Europa central, assim como lugares não muito comuns como Bulgária e Turquia.

Desde as duas primeiro demo-tapes, "Heavy Metal Vanguard" e "Alcoholic Metal", já se percebia as características do quarteto. Logo após, o grupo foi contratado e começou a lançar no mercado uma série de grandes clássicos do thrash metal como o debut-álbum "Zombie Attack" de 1986. As letras bem humoradas e as constantes referências à cerveja, como nas faixas "Beermuda" e "The Morning After", por exemplo, marcaram todos os trabalhos, que foram lançados um por ano até 1992.

Nesse meio tempo, o Tankard amadureceu e, apesar de algumas mudanças na formação através dos anos, a banda desenvolveu um estilo único e facilmente reconhecível com uma mistura de riffs totalmente "headbanging", uma alta dose de diversão (sem deixar de lado as preocupações sociais expressas de alguma forma nas letras) e uma velocidade empolgante que nunca falha em levar as platéias à loucura.

A discografia do Tankard inclui ainda os óbvios discos coletânea e ao vivo. Peças importantes da vasta carreira que teve o mais recente capítulo escrito com "Kings Of Beer", que dá continuidade à tradição do grupo, com músicas extremamente thrash como "Dark Exile", "Tattoo Coward" ou "Talk Show Prostitute".

Em 2002, comemorando 20 anos de carreira e muita cerveja, lançam em grande estilo o álbum "B-Day". O trabalho foi um dos mais pesados e bem recebidos do grupo.
Em 2007, comemorando 25 anos de banda, lançaram o álbum "Best Case Scenario: 25 Years In Beer".

Site: http://www.tankard.info/index.html

É isso ai! Espero que vocês tenham gostado deste cardápio internacional!
E se vocês tiverem sugestões de bandas, mande pra gente!

Abraços e uma ótima semana!!!

"Keep rocking, friends!"

Suprema - Valorizando que é nosso

quarta-feira, 8 de outubro de 2008


Por Elaine Thrash


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E quem fez o maior sucesso no Norte e no Nordeste do país foi a banda Suprema, cuja participação no nosso programa rendeu uma maravilhosa apresentação musical ao estilo acústico!
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Os caras do Suprema voltaram dessa tour com muita história pra contar... Na verdade as histórias foram contadas durante a tour mesmo! Basta acessar o blog: http://diariodatour.zip.net/ e dar uma olhada no que aconteceu com eles por lá... Desde problemas no aeroporto, assalto no busão e até invasão no palco de mais de 100 headbangers enlouquecidos quando os caras mandaram uma cover de Be Quick or be Dead do Iron!!!
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No blog cada dia era um membro que escrevia. Vale a pena dar uma lida! São histórias muito boas que, certamente o pessoal do Suprema terá que contá-las ao vivo no nosso programa!
Sorte da galera do Norte e do Nordeste que teve a honra de recebê-los e presenciar seus maravilhosos shows e workshops!
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Nós, do Metalsplash damos todo o apoio a essa banda que merece muito mais sucesso, pois são competentes, humildes, dedicados e fazem tudo com muita garra e muito amor!
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Parabéns, Suprema!
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E que venham outras tours magníficas como essa!
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Abaixo, os lugares por onde o Suprema passou nessa tour:
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Visitem também: http://www.suprema-online.com/

NATASCHA STELLMACH E AS CINZAS DE KURT COBAIN

terça-feira, 7 de outubro de 2008


A artista alemã Natascha Stellmach, de 38 anos, é famosa por obras polêmicas, inspiradas em Adolf Hitler e temas semelhantes. Nos últimos dias, Natascha fez uma declaraçao polêmica [ na real? nada surpreendente pra quem conhece a peça, mas enfim... ] : ela simplesmente afirmou que irá fumar as cinzas de Kurt Cobain em um baseado.


De acordo a New Musical Express, as cinzas, que estavam sob a posse da viúva do ex-líder do NIRVANA, COURTNEY LOVE, foram roubadas. A artista alemã disse que agora é ela quem está com os restos mortais de Kurt, e os fumará como parte de sua exibição na galeria Wagner + Partner, em Berlim.
A previsão da artista é que as cinzas sejam fumadas no dia 11 de outubro, último dia da exibição chamada "Set Me Free".

Não satisfeita com a insanidade de sua declaração, Natascha Stellmach ainda filosofou sobre o ato de fumar as cinzas do roqueiro, dizendo que elas irão libertar sua alma atormentada pela mídia [ hauehauehah ]

Sobre a legitimidade dos restos mortais, ela não informou nada que pudesse comprovar que as cinzas adquiridas são realmente de Kurt e também não informou de quem as comprou. “Isso é confidencial e meio mágico. Elas vieram até mim. E eu vou libertá-lo", comentou Natascha à repórter da revista Artworld.

Pois é Kurt Cobain, até no Inferno tu continua mal cercado de mulher...
Eita carma, viu!

- Oh, God, the things we do when You're away...

CArdápio Metal da Semana

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Saudações Metalsplashers!!!!

Depois de mais um domingo de cumprir com nosso direito obrigatório(votar) , e que foi pior porque não tivemos nosso querido Metalsplash (buuaaa) vamos começar a semana sacudindo a poeira!!!

"Soundscape Of Emotions", cujo acabamento é tão caprichado que a Die Hard Records não perdeu tempo, assinou com a banda e liberou esta belíssima versão em digipack.
São 10 faixas relativamente longas, onde o próprio Hollowmind diz investir em uma sonoridade que mescla o peso do Heavy Metal e a musicalidade do Rock Progressivo clássico, influenciada por Iron Maiden, Rush e Megadeth. As referências são válidas e de respeito, mas o grande lance aqui é que as mesmas são exploradas com bom senso e sensibilidade, longe de causar aquele conhecido sentimento de ‘deja-vu’ meio forçado no ouvinte.
São várias mudanças de andamento cujas transições são bem suaves; Roberto, que não possui um tumbre de voz poderoso, sabiamente não se arrisca além do necessário e acaba soando de forma extremamente agradável.

Outra prova da enorme gama de talento da banda está na bateria que é eletrônica, pois foi somente ao término das gravações que a formação se completou como um verdadeiro power trio, com a entrada do baterista Felipe Gomes.
Participam do CD os convidados José Cardillo (Eterna, Abstract Shadows), Kadu Averbach (Wizards), entre alguns outros. No que diz respeito às letras, o álbum foi concebido como uma pequena trilha sonora dos diversos sentimentos humanos. Sentimentos... É esta a palavra que define sua música, derrubando a necessidade de rotulá-la – basta dizer que é um álbum de Heavy Metal um tanto quanto peculiar e repleto de elegância. Muito bom!

“We’re Back”. O Monster literalmente se colocou na cena metálica à custa de muito trabalho em cima de seu primeiro cd, e com vários shows. A competência de Paul X (baixo/vocal), EV Sword (Bateria) e Stone (Guitarras) é indiscutível. Mas a banda ao invés de assinar contratos com gravadoras opta por fazer tudo de forma independente, literalmente entrando como um monstro metálico e se impondo a base de muito heavy metal e muita luta, coisa normal para os caras.
Este novo cd, que nem é de verdade um segundo “Full Lenght”, contém 4 músicas novas, que apresentam aquele heavy-rock pesadão típico do Monster, como “At Last”, a cadenciada “A Toast to Your Life”, a mais hard “No One Can Stop Us!!!” (qualquer semelhança com “Symphony of Destruction” do Megadeth é apenas coincidência) e a mais “melódica” “Over the Edge”. Resumindo: o Monster continua com seu estilo calcado no hard-heavy, só que bem mais pesado e soturno, um bom caminho.
O grande destaque, e não poderia deixar de ser, é o “medley” “Sp-Metal”, que contém trechos de cerca de 2 minutos de músicas que fizeram parte da fantástica coletânea “SP-Metal” mais 2 músicas que integraram a parte 2 desta coletânea, que reuniu bandas lendárias do metal nacional. O Monster literalmente presta uma honesta homenagem a bandas como Centúrias, Harppia e Salário Mínimo, que lutavam pelo metal nacional em anos aonde ser metaleiro era sinônimo de perseguição e descriminação. É revigorante ouvir músicas como “Salém (A cidade das Bruxas)”, “Missão Metálica”, “Santuário” e “Spartacus, o Gladiador-Rei”, com suas letras traduzidas para o inglês, mas com respeito a suas melodias originais. Por sinal se o Monster fizer um cd só de tributo a estas bandas no futuro será uma ótima idéia, pois a banda se saiu muito bem nesta homenagem.
O cd ainda traz dois momentos ao vivo, “If You Can’t Trust Me” e “Monster”, que só reforçam a competência do “power-trio” tupiniquim ao vivo. Um bom cd, que mostra que o Monster é o mesmo de sempre, mas sente-se falta de um cd novo de inéditas...que inflismente não previsão já que a banda se desfez...uma pena.


Se muitos torceram o nariz pela falta de criatividade que o Krisiun apresentou naquele seu mais recente disco de estúdio, que levava o título de “Ageless Venomous”, com certeza irão apreciar (e muito) este mais recente lançamento do trio gaúcho que traz o simplório nome de “Works of Carnage”. Com o mesmo line-up, apresentando Alex Camargo (vocal e baixo), Moyses Kolesne (guitarra) e Max Kolesne (bateria), o Krisiun mantém-se fiel às mesmas características peculiares do seu death metal extremo, mas para a surpresa de muitos, aqui trazendo mais peso nas guitarras, uma bateria com mais viradas e inclusive um vocal mais diferenciado por parte de Alex Camargo.
É só colocar “Works of Carnage” para rodar que já se notam as diferenças em caso de comparação com o disco anterior. Com uma introdução curta, “Thorns of Heavens” abre o disco no mais velho estilo Krisiun: riffs cortantes, bateria ultra-pesada e um vocal mais que agressivo. Pelo que a banda desenvolve nesta música – algo que é simplesmente impecável – “Thorns of Heavens” está entre as minhas favoritas do disco. Na seqüência vem mais um petardo, “Murderer”, que já está com o seu videoclipe rodando pela MTV – este mesmo clipe vem como bônus aqui no “Works of Carnage”. Nesta música os riffs estão mais “cortantes” que nunca. “Ethereal World”, a faixa seguinte, para mim é a melhor composição de todo o disco... O que o Krisiun fez com esta música foi surpreendente, o maior exemplo dentro do álbum do porquê do Krisiun ser o maior expoente da atualidade quando se fala de death metal extremo. Se estas três composições que abrem o disco são as melhores na minha opinião, para não dizer que o material termina por aí, também gostaria de citar como destaques “Wolfen Tyranny”, “Sentinel of the Fallen Earth” e o cover estupendo feito para “In League with Satan”, dos mestres do black metal, Venom.






www.krisiun.com.br

Brutal Fetstival no Fofinho Rock Club

sexta-feira, 3 de outubro de 2008


Por Elaine Thrash


Sabadão, dia 04 de Outubro, a Oligarquia fará seu primeiro show com a nova formação e eles irão tocar sons que estarão nosso terceiro álbum da banda, que tem previsão de sair no final desse ano/ começo de 2009.
Segundo a banda, esta será uma grande festa pra apresentar os novos membros e também algumas músicas novas.

Além da Oligarquia, outras bandas irão tocar: Infamous Glory, Unearthly, Khabla e Immolated (vide flyer acima)

Quando?
Amanhã, 04/10 às 22h

Onde?
No Fofinho Rock Club, que fica na Av.Celso Garcia, 2728 - próximo ao metrô Belém.

A MORTE DE DEBORAH BAYLEY

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Às 19h da terça-feira, dia 23 de setembro, DEBORAH BAYLEY, esposa e empresária de BLAZE BAYLEY sofreu um derrame e voltou para a UTI.

Tanto BLAZE quanto DEBORAH, a família dela, os amigos e toda a banda, agradeceram pelo suporte que lhes foi dado até então. Agradeceram, inclusive, pelo grande numero de emails e mensagens dos fãs, mandados pelo site e pelo MySpace do músico.

Passados quatro dias, DEBORAH faleceu na manhã deste sábado, 27 de setembro. Conhecida como DEBBIE e também empresária da banda BLAZE, Deborah sofreu uma hemorragia cerebral há algumas semanas e desde então permanecia em estado de recuperação. Tudo corria bem até o início desta semana, quando, infelizmente, entrou em estado crítico e faleceu.


No site oficial do músico foi postada a seguinte mensagem:


"27 de Setembro,

Infelizmente eu tenho que lhes dizer que a mulher de Blaze, Debbie, morreu essa manhã no hospital. Eu sei que Blaze ficou muito feliz com todas as mensagens de suporte para Debbie e ele, e muitos outros passaram essa mensagem para ela no hospital.

Blaze não está aqui para escrever qualquer coisa, então se vocês não se importam, eu gostaria de escrever algo sobre ela. Eu não conhecia Debbie até eu fazer uma audição para entrar pra banda em setembro de 2007. Ela sempre foi uma pessoa muito genuína, que ria facilmente e que gostava da vida. Ela e Blaze eram, obviamente, um casal muito forte e que amavam totalmente um ao outro. Eu sei, também, que ela era muito orgulhosa pelo Blaze, e deveria ser muito orgulhosa de si mesma por ajudar o Blaze em sua volta daquele período obscuro da vida dele.

Quando eu soube que Debbie - a mulher do vocalista - era a empresária da banda, sem experiência alguma, eu tenho que admitir que fiquei cético em relação a isso. Eu lembrei do Spinal Tap... e de várias outras bandas e percebi que coisas como essa não dariam certo. Mas eu fiquei impressionado com ela. Ela agarrou o emprego e fez acontecer... superando qualquer expectativa (a não ser a de Blaze, que sabia que ela era capaz disso) com suas habilidades, provando ser forte e sábia em todos os aspectos da sua vida e emprego. Ela compartilhou dos altos e baixos, dormiu nos mesmo chãos de aeroporto, passou horas e horas em negociações e SEMPRE cuidou do bem estar dos 'seus meninos' antes de tudo. Ela foi extremamente brilhante e fico feliz por termos todos dito isso a ela em várias ocasiões. Debbie também foi uma amiga prestativa para qualquer situação que estivesse acontecendo, e sempre estava presente quando alguém precisasse dela.

No dia 5 de julho todos nós fomos ao show do Iron Maiden em Twickenham e fomos agraciados por poder participar da festa pós-show. Debbie parecia uma mãe orgulhosa por Nico, Dave e eu, por estarmos perto de alguns de nossos heróis.

Ela estava tão feliz que minha namorada tirou uma foto e imediatamente mandou para ela. O álbum estava para ser lançado em duas semanas e tudo corria muito bem. Ela foi o instrumento de graça que girou em torno da banda desde 2007. No dia seguinte ela se sentiria mal.


Blaze perdeu sua mulher, a sua família perdeu uma filha e uma irmã, a banda perdeu uma empresária e todos nós perdemos uma ótima amiga.

O mundo se tornou um lugar pior por isso".


A foto deste post também é uma homenagem presente no link: http://www.planetblaze.com/

Enquanto isso... ExpoMusic 2008!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Por Elaine Thrash

Em breve vocês poderão conferir as travessuras do Metalsplash na maior feira de música da América latina: a ExpoMusic. Visitar uma feira desse segmento é de estrema importância para profissionais que querem estar por dentro de novidades, buscam grandes marcas de instrumentos musicais, áudio, iluminação e acessórios, contribuindo assim para a movimentação de negócios que representam uma parcela significativa do faturamento anual do setor, estimulando o desenvolvimento da indústria musical no País.

A equipe do Metalsplash passou por stands de várias marcas e nós resumimos o que cada uma delas tem de melhor para os músicos de heavy metal em geral. Amplis, bateras, guitas, novidades e muitas dicas dadas por aqueles que realmente entendem do assunto, ou seja, os próprios músicos. Algumas surpresinhas também estarão presentes na matéria que será exibida em breve!

Invadimos a entrevista da banda He Saike na rádio Blitz, batemos um papo com o pessoal do Ravenland no stand da Lady Snake, encontramos o pessoal do Pentacrostic no stand da Dynamite e ganhamos um DVD do batera do Threat, Edu Garcia, que estava no stand da Roadie Crew divulgando seu trabalho que na verdade é um DVD-aula com cenas de shows também.

Atenção! Em breve, muito em breve teremos o Pentacrostic e o Threat no Metalsplash, além, é claro de outras bandas e outros músicos que encontramos na ExpoMusic 2008.
Porque com o Metalsplash não tem frescura e nem burocracia! A gente encontra, convida e já marca para aparecer lá no programa!

Engraçado foi ver uma moça correndo atrás da gente gritando: “Metalsplash! Metalsplash!” Era a Camilla, vocalista do Ravenland que nos intimou a comparecer ao stand da Lady Snake onde lá estava o ilustre senhor Dewiiiiiiiindson (piada interna)! Conversamos e rimos muito, ou mais rimos do que conversamos e depois o “casal Hevorah” - Juliana e Fabio Junior (ops!), quero dizer Fabrício, apareceram lá também juntamente com o baterista que explodiu o carro (mais uma piadinha interna, hehe)!

Pra quem ia ficar lá só duas ou três horinhas, foi extremamente divertido e proveitoso passear pela feira, ver coisas novas e encontrar uma galera muito legal como o pessoal do Ace4Trays que foi nossa Banda da Semana no programa passado; o Silvio, que já foi um dos guitarristas do Harpia; o Castor do Torture Squad, que dispensa apresentações!; Fernando, o baterista do Massacration; e o senhor Ricardo Batalha, que nos deve uma entrevista!

Enfim... Valeu a pena ter ficado até às 21h e cacetada lá na ExpoMusic. Espero que no próximo ano o Metalsplash possa se divertir e aprontar lá novamente, mas tem que ser em peso! Sérgio, Thiago, Eu - Elaine Thrash, Luiz, Carol, Pri, Arthur, e toda a galera que vai se agregando à equipe. Um abração a todos que encontramos lá!

A ExpoMusic 2008 foi aberta ao público nos dias 26, 27 e 28 de Setembro das 13h às 21h na Expo Center Norte - Pavilhões Branco e Azul.

Um abraço a todos e até a próxima!