Revista Hornsup

terça-feira, 30 de setembro de 2008


Por Elaine Thrash


Acessem http://www.hornsup.net/ e surpreenda-se com a qualidade da melhor revista online que existe!
Matérias, resenhas de shows, dicas de álbuns, informação e muito conteúdo de primeira na Revista Hornsup

Amanhã, dia 01 de Outubro, já estará online a edição #3

Imperdível!

Cardápio da Semana

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Saudações headbangers!!!
Esta segunda feira o nosso cardápio vai ser um pouco diferente...
Hoje venho falar de artistas e bandas consagradas do nosso país e mais uma banda que não é daqui, mas que tenta fazer algo de Angra e Sepultura fizeram, que é lançar seu CD fora do seu mercado.

Vamos começar, então, falando de um dos mais conehcidos nomes do nosso metal, que é André Matos!

Andre Matos é um músico que consegue com facilidade conquistar as mais diferentes platéias. Consagrado como um dos melhores vocalistas e tecladistas do rock pesado mundial, Andre Matos já provou que vai muito além: a parceria junto ao violinista Marcus Viana e o projeto paralelo intitulado Virgo são as maiores provas dos desafios aos quais se lançou ao longo de sua carreira.
Em meados dos anos 90, Andre Matos deixa o Viper e forma o Angra, uma banda de rock pesado que tinha como proposta a exploração de outras vertentes que pudessem incorporar-se ao som pesado: elementos da música clássica e regional.

Sucesso imediato em nível mundial, juntamente com o primeiro disco de ouro no Japão.
Justamente nesta época, o nome Andre Matos foi sondado para o Iron Maiden, em um concurso mundial que escolheria o vocalista substituto de Bruce Dickinson. Andre Matos ficou entre os três primeiros colocados.

Com o Angra, desenvolveu uma carreira invejável ao longo de 9 anos: inúmeras turnês no exterior e números que superam um milhão de discos vendidos.

Após a separação do grupo, no final de 99, Andre Matos forma o Shaaman, levando adiante o estilo musical ao qual se havia proposto anteriormente.
A Ritual Tour rendeu à banda mais de 200 shows em vários países e prêmios de consagração por onde passou.
Reason, o segundo álbum da banda, foi lançado mundialmente em 2005, com turnês promocionais pela Europa, América Latina e Japão, para a divulgação do CD.
Andre Matos também desenvolveu o projeto VIRGO, junto ao guitarrista e produtor alemão Sascha Paeth, com nítidas influências de Queen, Beatles, Soul Music e Rock em geral - expandindo além seu horizonte musical – e com ampla aceitação entre seus fãs.

Em 2007, Andre Matos estrelou o papel principal da Opera Rock “Tommy”, do The Who, em uma nova montagem da Banda Sinfônica Jovem e Coral Jovem de São Paulo, realizada entre os dias 16 e 18 de Junho de 2006, no Memorial da América Latina. Esta foi sua primeira experiência atuando em ópera, com total consagração de público e crítica.

Site: http://www.andrematos.net/hotsite/

MySpace: http://www.myspace.com/andrematossolo

Agora vamos comentar sobre o Delpht, tem tem na sua formação um dos melhores vocais do Brasil, Mário Pastore.

O Delpht surgiu em 1994, quando os guitarristas Rodrigo Cruz, Luis Casadio e o baterista Alexandre Callari se conheceram por intermédio de amigos em comum e, descontentes com seus conjuntos anteriores, resolveram montar uma banda. Para completar o time, Casadio convidou dois conhecidos seus, o baixista Felipe Carvalho e o tecladista Marcel Milano. O nome Delpht, que representa um personagem viking, foi criado pela própria banda, inspirado na cidade holandesa Delft, pátria do pintor Werner Van Deft. Em 1995, o vocalista Ronaldo Simolla foi convidado a se juntar à banda.

Logo a seguir, a caráter de teste, o Delpht gravou alguns ensaios e iniciou uma série de pequenos shows por São Paulo. Confirmando o bom momento vivido, a banda foi convidada por um selo independente para participar da coletânea “Falange Rock II”, na qual gravou duas faixas: “A Prayer For The World” e “Lost In The Ocean”. Enquanto a faixa “A Prayer For The World” foi incluída durante alguns meses na programação da 89 FM - São Paulo, no programa “A Vez do Brasil” (dedicado ao underground), motivos pessoais levaram o tecladista Marcel Milano a deixar o grupo, sendo substituído por Douglas Baldan.

Após quase um ano de preparação, a banda iniciou em maio de 1997 a gravação do CD-demo “Far Beyond...”, produzido por Marcelo Pompeu (Korzus) e pelo próprio Delpht e, em 1998, Alexandre e Ronaldo partiram para a Europa a fim de divulgarem seu trabalho, passando pela Alemanha, França, Holanda, Bélgica e Inglaterra (neste último, fazendo uma jam em Londres, no show do guitarrista Le Burn). De volta ao Brasil, divergências musicais e pessoais quase decretaram o fim da banda, que acabou por se desmembrar, deixando apenas os próprios Alexandre e Ronaldo.

Prontamente, a dupla reuniu novos músicos: Daniel Bonanni (que assumiu tanto o baixo quanto os teclados) e Patrick Graue (guitarras), e deu início à pré-produção de ser primeiro CD. Posteriormente, a banda fechou um acordo com as gravadoras Laser Company e Die Hard Records, que concordaram em produzir o trabalho em parceria e no ano 2000, finalmente, as gravações de “Screams Of Ice” começaram.

Depois do bom “Screams Of Ice” (2000), o quarteto paulista Delpht passou por várias mudanças, sendo a mais significativa a entrada de Mário Pastore (ex-Sacred Sinner) no lugar de Ronaldo Simolla. Devido a tantas mudanças, este novo “Living In Fantasy” demorou 5 anos para chegar em nossas mãos. Mas ao ouvir este novo petardo, constatamos que o Delpht continua em plena forma e com muita vontade de mostrar seu heavy metal.

“Braveheart” é épica, movida por fortes guitarras e uma interpretação energética de Pastore (que tem um timbre muito similar a Michael Kiske e Geoff Tate, enquanto que “On The Cross” já traz uma influência mais ligada ao Queensryche dos anos 80 (apesar de alguns exageros de Pastore, que poderia ser mais contido). Um bom lado hard é ouvido na balada “Life Goes On” e em “L.I.F”, enquanto que quem sente falta de mais peso vai adorar “Motherland” (excelente trabalho de guitarras).

A banda se mostra bem afiada e ciente do que quer e precisa atingir com esse novo CD. A temática de lutas e vitórias é bem absorvida em faixas como “Battle Field” e “Save Me” (mais puxadas para o power metal germânico), enquanto que “My Shadow Plan” traz um lado mais modernoso à música do Delpht, mas sem descaracterizar a pegada hard/heavy que permeia o trabalho.

Um bom CD, no que pesem os vocais exagerados (mas muito competentes) de Pastore. Nada que a estrada e alguns ensaios não possam apurar e refinar.

Formação:
Mário Pastore – Vocais
Patrick Graue – Guitarras
Theo Vieira – Baixo
Alexandre Callari – Bateria

E, finalmente, vamos terminar este cardápio com um tempero diferente... Hehehe!

A banda alemã Rawhead Rexx aportou na Europa (e no Brasil também) em 2001, quando lançou o seu primeiro disco, que levava o título de “Rawhead Rexx”. A banda chamou tanto a atenção pela capa do material extremamente chamativa e bem feita como pelo o estilo do conjunto em trabalhar de forma direta e contagiante – dentro do power metal melódico – unindo momentos para lá de agressivos e outros puramente heavy tradicional. Agora em 2004 a gravadora deles aqui no Brasil, a Rock Brigade Records está soltando o segundo disco da banda que promete manter o nome Rawhead Rexx em evidência, “Diary in Black”.

Jurgen Volk (vocal e guitarra), Rudiger Fleck (guitarra), Face (baixo) e Dany Loble (bateria) continuaram envolvendo no som da banda o power metal tipicamente germânico com muitíssimo peso, vocais que não abusam de agudos e refrão pegajosos.

Musicalmente vale destacar o vocalista Jurgen Volk, que mesmo tocando guitarra possui uma voz fenomenal para o estilo, e em breve, poderá ser indicado como uma das potentes vozes do metal atual. Trabalhando bem, a dupla de guitarristas também é um destaque, assim como o baterista Dany Loble que marca muitíssimo bem todas as músicas da banda.

Depois da introdução sombria “Dark Ages” o disco abre mesmo com a simplesmente power “Return of the Dragon”, onde se comprova todo o potencial da dupla Volk e Fleck quanto o trabalho de guitarras. Com muito peso e bastante melodia o disco segue com a faixa título “Diary in Black”, que dá destaque para outra poderosíssima faixa pesada que é “Brothers in Arms”. Destaque aqui para os ‘backing’ vocais quase que guturais e o clima contagiante desta composição que deverá ficar perfeita ao vivo.

Mantendo esta mesma linha temos “The Machine”, novamente com um destaque mais do que especial para os riffs e aqui também para as boas batidas de Dany Loble. Depois de uma série de músicas mais melódicas ou sem tanto brilho como as citadas, outro momento memorável do disco é ótima “Metal War”, composição que tem o vocalista Volk como maior destaque, cantando em tons bem altos sem soar chato ou cansativo. Como “What If” o disco fecha com “Six Feet From the Edge”, ambas baladas bem harmoniosas.

Certamente o Rawhead Rexx tem tudo para sair do posto de revelação do metal alemão e se tornar um grande nome do cenário mundial, afinal muitas virtudes para isto o Rawhead Rexx possui e já apresentou nestes seus dois discos. “Diary in Black” é um ótimo CD, assim como o seu antecessor, e acaba sendo uma boa recomendação para todos que curtem o estilo.

Site: http://www.rawheadrexx.de

É isso aí, galera! Espero que vocês curtam muito este cardápio diferenciado da semana!
Se vcs tiverem sugestão de bandas, nos mandem! serão muito bem vindas!!!

Forte abraço e uma ótima semana para vocês!!

"Keep Rocking, friends!"

Night of the Living Thrashers2

quarta-feira, 24 de setembro de 2008


Por Elaine Thrash

Mais um evento para a galera que curte um Thrash Metal de qualidade!

Violator
Lobotomia
Blasthrash
Infected
Criminal Mosh

O Inferno literalmente vai ficar um inferno nesse dia!
Quando? 17 de Novembro, a partir das 17h

O capeta mora na: Rua Augusta, 501 - Consolação (só o nome do bairro que não combina!)

A dica está dada
Aproveitem!

UMA HISTÓRIA ÉPICA PARA O METALLICA

terça-feira, 23 de setembro de 2008


“O METALLICA está de volta”
, escuta-se por toda a parte. Não é que o St. Anger seja, de fato, um álbum ruim. E nunca foi esta a questão: os fãs, a comunidade do metal, não são uma Academia Crítica da Música, mas entes culturais ouvintes daquilo que é produzido. O St. Anger (embora talvez não enquanto lançado,) agora, depois do lançamento do Death Magnetic, se afigura como uma estupidez, um erro – um erro cuja função histórica seria a de ser corrigido pelo Death Magnetic.

Tudo se passa como se o METALLICA tivesse se perdido na História do Rock somente para se encontrar de forma mais majestosa com o lançamento do novo álbum: nascidos em um gênero que se distinguia por natureza do gênero pop, sobreviveram até uma Era em que as coisas não são mais tão simples assim. Emprestaram elementos de outros gêneros ao mesmo tempo em que a cena pop o fez e, com isso, acabaram por produzir um estranhamento progressivo entre eles e os fãs, e, talvez, até entre eles mesmos [Some Kind of Monster] – estranhamento este que é, possivelmente, solucionado neste CD.

O processo, que tem início no Load (com elementos country, mas que historicamente pode ser identificado também no Black Álbum que eu, particularmente, prefiro considerar álbum de transição “anônimo”), encontrou seu ápice na caixa-lata-de-nescau do St. Anger; o que é bem conhecido por quase todo headbanger: a banda toma cada vez mais distância de sua base conservadora de fãs e faz mediação com a cena pop, que, quando finalmente está plenamente preparada para o metal, recebe St. Anger - numa tentativa de recapturar uma brutalidade perdida, acabam com um produto singular e inconsumível (“The End of The Line”) - que soa como a morte do METALLICA que adoecera.

Mas todas essas premissas só se revelam verdadeiroas e claras com este lançamento. Na verdade, o estranhamento era tão grande que os próprios fãs de METALLICA estavam imersos em um desacordo histórico que jamais será complenamente solucionado. “Não era uma base de fãs, era um amotinado de incertezas...”:

(1) fãs da geração do Load e do Reload, que já não se identificavam com os primeiros álbuns da banda;
(2) fãs de
St. Anger, que não tinham nem condições de conceber porque os ‘Tr00 Metal’ abominavam faixas como "Memory Remains" ou "Ain’t my Bitch";
(3) fãs que se identificam com o Metal, mas que não eram identificados com o mesmo pelo resto da comunidade.
Este resto, no caso do METALLICA principalmente, cada vez mais remoto, mais indiscernível:
- 3.1 alguns desistiam de gostar de METALLICA e o consideravam como uma banda do passado de morte no próprio Black Álbum,
- 3.2 outros acabavam reformulando seus gostos e perdendo a identificação com os primeiros, mas também não se associando aos ingênuos novos fãs.


Tudo isso, entretanto, aparece como um Épico de final glorioso, de recomeço honroso e legítimo [o assassínio do Dragão, ‘Broken, Beat and Scared’], de perdão por traição sistemática (“The Judas Kiss”, o imperdoável III, Load, Reload e St. Anger) dos fãs, nós, a princesa; somos então salvos do Dragão ao qual o próprio herói [a banda] nos abandonou (o apocalipse, o dia que finalmente chega, o fim da linha). Mas eis que essa banda suicida-se [no St. Anger] e renasce, e alcança a Redenção (Suicide and Redemption) de seus fãs num álbum histórico.

É aqui que, salvo talvez o fã mais devoto e sensível (o fã apocalíptico, dissidente das massas, fã do METALLICA até “And Justice for All”) que jamais se recuperará de ter sido abandonado aos Dragões (o grande Dragão da música Pop, o arqui-inimigo do Herói do Metal), mesmo agora que o Dragão do Pop não é mais um Dragão, mas uma anarquia generalizada de adequação formal de todo e qualquer som à categoria de produto.

O que permanece mesmo agora, quando torna-se permitido ao Metal, ao METALLICA, renascer sem o fantasma claro e definido do que não pode ser feito [daquele Pop delimitado de anteriormente], livre de antinomia, livre das proibições que esta banda tentou [e falhou] em subverter por tanto tempo e que acabaram morrendo pelas mãos da anarquia da própria cena Pop (pois tal anarquia desfigura as barreiras de todo anti-gênero por excelência, já que o Pop assume seu caráter “formal”, que passa a ser uma forma de apresentação de um produto, podendo abarcar, dentro dessa forma, absolutamente qualquer “gênero” de música).


Cardápio da Semana

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Saudações headbangers!!

Pra animar mais esta segunda feira, que tal um cardápio só com o melhor do nosso underground??

Vamos começar falando do Avec Tristesse!

Formada no início do ano 2000, a banda Avec Tristesse só teve sua formação definida na segunda metade do mesmo ano. Em 2002, o disco “RAVISHING BEAUTY” foi lançado no Brasil, através da gravadora Hellion Records. Seguiram-se apresentações bem sucedidas como no festival Setembro Negro em São Paulo, quando abriram para a banda sueca Dark Funeral, consolidando o nome da banda no cenário underground brasileiro.

Em 2004, lançaram o segundo disco intitulado “HOW INNOCENCE DIES”, também através da Hellion Records. Mais uma vez a banda realizou vários shows pelo sul e sudeste do país consolidando ainda mais sua música. Vale destacar a abertura do show do Dimmu Borgir no Rio de Janeiro, quando tocaram em uma das maiores casas fechadas da América Latina.

Uma boa descrição da música realizada pela banda seria transformar os sentimentos menos positivos do ser humano como: angustia, desespero, medo, ódio, tristeza e mistura-los aos estilos mais radicais dentro do Heavy Metal como Doom Metal, Death Metal e Black Metal. Adiciona-se a isso uma grande variedade de vocais cantados principalmente em inglês, mas também um pouco de francês e se tem o som original criado pelo Avec Tristesse, às vezes classificado como Dark Metal.

Nessa época, o nome Avec Tristesse já havia surgido a partir do clima que se ouvia nas músicas, todas criadas de forma espontânea a fim de traçar naturalmente um estilo, ou, melhor ainda, uma identidade para a banda.

Site: http://www.avectristesse.com

Indo agora para o nordeste do nosso país, vamos falar sobre o Malefactor!

No ano de 1991, mais precisamente no mês de dezembro, os amigos Vladimir Senna (Guitarra e Vocal) e Alexandre Deminco (Bateria) decidiram formar um novo grupo de metal extremo no Brasil. Após algumas idéias, o grupo acabou por optar pelo uso do nome MALEFACTOR, por acreditarem que este conseguia sintetizar em uma só palavra um sinônimo para a musicalidade densa e obscura à qual ambos ansiavam pôr em prática (“MALFEITOR”).

No final de 1992 ocorre a primeira apresentação no Festival Halloween com mais 9 bandas de metal do cenário de Salvador, sendo que o Malefactor foi considerado o melhor show da noite, recebendo vários convites para novas apresentações na cidade e fora dela.

Em 1993, Vladimir adota o pseudônimo Lord Vlad, uma homenagem ao mago Aleister Crowley (Lord Vlad Luciferian) e passa a se concentrar somente como Vocalista, ficando Ricardo Oitaven como segundo guitarrista. Alexandre nesta época precisou sair do grupo e foi substituído por Ivan Braga.

Com esta formação o MALEFACTOR grava sua primeira demo “Sickness”, apresentando uma música altamente técnica e agressiva, sendo bastante elogiada pela mídia especializada na época. Contando com um session member para os teclados ao vivo, o grupo se apresentou ao lado de vários grupos, sendo convidado para apresentar-se no lançamento do álbum GOETIA do Mystifier, até hoje um dos álbuns brasileiros mais conceituados fora do país. Uma série de shows passam a ocorrer e desentendimentos ideológicos fazem com que o grupo fique sem baterista e sem tecladista.

Já sem baterista, o grupo resolveu dar uma guinada geral nos seus horizontes e contrataram o produtor Austríaco Ephendy Steven, que trabalhou como engenheiro de som na Europa de bandas como Kreator, Assassin, Destruction, Sodom e outras. Junto com Steven é produzido a promo-tape “Into The Black Order”. A bateria foi gravada por um velho amigo da banda, Vicente Azevêdo (Carnified).
Com a saída de Ricardo Oitaven e Valdo Jr. a banda se desestabiliza, ficando apenas Danilo e Vlad no grupo.

No ano de 1996, após alguns testes frustrados com alguns músicos, uma nova formação completa é apresentada com a volta de Alexandre Deminco ao seu posto, trazendo consigo o baixista Roberto Souza, o guitarrista Jafet Amoêdo e a tecladista Elaine.
Após um hiato de 3 anos sem se apresentar ao vivo, finalmente os palcos puderam ver o grupo na ativa.

Elaine se muda para a Noruega, sendo rapidamente substituída pelos tecladistas Luciano Veiga e Ovídio Amoêdo.

Em 1998 o debut “Celebrate Thy War” é lançado pelo selo paulista Megahard Records, alcançando ótimas notas na mídia e fazendo com o que o MALEFACTOR levasse 2500 pessoas à Concha Acústica de Salvador no lançamento do álbum, sendo até hoje um dos maiores público num show não gratuito de metal na cidade.

Em 2001 Jafet é substituído por Martin Mendonça (ex-Mystifier) e gravam o álbum “The Darkest Throne”, sendo que Jafet gravou metade das músicas.

Pensando em conquistar outros mercados o grupo parte para uma tour de 30 dias pela Europa, levando Wallace Guerra na segunda guitarra e Marcelo Antunes como session member, pois Roberto teve inúmeros problemas na época, não podendo ir na tour.

Os shows foram muito bons no geral, conseguindo colocar o nome do grupo na imprensa européia e recebendo elogios de zines e revistas metálicas do velho mundo. A revista portuguesa LOUD! Comentou o show do Malefactor em Lisboa como um dos melhores eventos daquele ano no país.

Na volta, Wallace foi substituído por Ricardo Sanct (atual Veuliah) e a THE DARKEST TOUR passou por 12 estados do país, 3 países (Alemanha, Portugal e Bélgica), colocando a banda entre as mais representativas bandas do metal brasileiro.
Para 2003 o grupo deu mais uma guinada geral e volta a contar com Jafet Amoêdo no grupo, assina com o promissor selo brasileiro MANIAC RECORDS e gravando aquele que é para muitos um dos mais competentes e criativos álbuns do metal nacional, “BARBARIAN”.

“BARBARIAN” traz 11 músicas com uma produção estupenda, que vêm a fortificar e muito o nome do metal brasileiro pelo mundo.
Além do disco o MALEFACTOR, com o apoio incondicional da MANIAC RECORDS, gravou um vídeo-clip para a faixa “Followers of the Fallen”, que vêm como faixa multimídia no CD e já pode ser visto em alguns canais de TV do Brasil e do exterior.

MySpace: http://www.myspace.com/malefactorbrazil

E, finalmente, vamos falar dos mineiros do Silent Cry!

A banda teve inicio em 1993 por Jefferson Britto (Drums,Vocals), e Dilpho Castro (Guitars and vocals).

Em 1994 a banda lançou seu primeiro trabalho em forma de uma demo tape intitulada "TANATOFILO, OPULENTE PLENILÚNIO", demo esta que abriu muitas portas expondo a banda ao cenário underground brasileiro.

Já no ano de 1995 o guitarrista Cássio Brandi e a vocalista Suelly Ribeiro foram convidados a juntarem-se ao grupo trazendo ainda mais possibilidades para a banda em termos de composição.

Com esta nova formação a banda gravou em 1997 uma nova demo tape que foi lançada de forma independente, intitulada “TEARS OF SERENITY” que teve inúmeros bons comentários na cena do metal nacional. Logo após o lançamento da demo "TEARS OF SERENITY" a banda assinou contrato com a Demise Records para o lançamento do primeiro cd da banda, “ Remembrance ", em 1999, que colocou a banda em uma posição de reconhecimento no cenário underground brasileiro.

Em 2000 a banda lançou seu segundo CD denominado “GODDESS OF TEARS”, dando continuidade ao trabalho começado com o CD “REMEMBRANCE”. Este álbum gerou ótimos resultados, entre eles a inclusão de uma faixa na coletânea da gravadora alemã Nuclear Blast.

No inicio de 2001 a banda começou a compor o seu ultimo trabalho com a Demise Records, o Ep “SHADES OF THE LAST WAY... A PRELUDE OF A NEW BEGIN”, e a versão em CD da demo "TEARS OF SERENITY" de 1997.

Em Janeiro de 2003 foi lançado o novo trabalho da banda “DANCE OF SHADOWS” pelo selo Avernus Records de propriedade dos próprios integrantes. Este álbum eleva positivamente o nível da banda e ela faz diversas aparições como entrevistas e shows da mais alta qualidade no quesito Metal.

Tudo isso levou a banda a assinar um contrato com a gravadora paulistana Hellion Records (maior gravadora de Metal do Brasil) que lançou em 2005 o álbum “DARKLIFE”, um cd que conta com uma grande produção da gravadora Hellion Records e masterização no renomado estúdio finlandês Finnvox.

O Silent Cry se firma como um dos maiores e mais antigos nomes do Gothic/Doom nacional. Desde então a banda vem crescendo e se apresentando pelo Brasil com vários artistas (After Forever, Evergrey, Andreas Kisser, Epica, Shaaman, etc...) e tocado em eventos renomados do país.

A formação atual da banda conta com Dilpho Castro (Vocals & Guitars), Fabila Tozi (Vocals), Albenez Carvalho (Lead Guitars), Roberto Freitas (Bass), Ricardo Meireles (Drums) e Phillipe Dutra (Keyboards).

MySpace: http://www.myspace.com/silentcrybr

É isso aí, galera! Espero q vocês tenham aprovado nosso cardápio da semana!
Abraços!!!!!

"Keep Rocking, friends!"

EXPOMUSIC, EDU FALASCHI, ALMAH e ANGRA....

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

A banda ALMAH, umas das atrações mais esperadas da ExpoMusic 2008, confirmou sua presença para os dias 26, 27 e 28 do mês de setembro. Edu Falaschi, Felipe Andreoli, Marcelo Barbosa, Paulo Schroeber e Marcelo Moreira, vão lançar oficialmente seu novo álbum, “Fragile Equality”, na maior feira de música da América Latina.

Para quem não sabe, a ExpoMusic é um dos eventos mais importantes para o desenvolvimento da indústria da música no país, , que representa uma parcela significativa do faturamento anual do setor. Nela, músicos e profissionais se atualizam sobre todos os lançamentos e produtos das grandes marcas de instrumentos musicais, áudio, iluminação e acessórios.


Os locais e horários confirmados pelo ALMAH na feira são:


• Sexta-feira, 26 de setembro: Autógrafos no stand da Audio-Technica às 20h
• Sábado, 27 de setembro: Autógrafos no stand da Tagima às 14:40h
• Domingo, 28 de setembro: Pocket show no Music Hall às 15h
• Domingo, 28 de setembro: Autógrafos no stand da Yamaha às 18h


Falando em Edu Falaschi e ALMAH, que tal falar um pouco sobre o ANGRA também...?

Nos últimos dias, diversas publicações da Europa receberam uma newsletter da gravadora AFM, na qual supostamente o cantor Edu Falaschi teria dito que “o ANGRA acabou”. Obviamente a notícia se espalhou rapidamente por todo o mundo, e o vocalista fez questão de deixar claro que essa declaração nunca foi dada nem por e nem por qualquer outro membro do grupo. Em mensagem publicada nas páginas oficiais do ANGRA e do ALMAH, Edu Falaschi diz:

"Eu preciso esclarecer um grande mal-entendido que está acontecendo durante a promoção do ALMAH. Embora eu esteja neste momento 100% concentrado no lançamento e na divulgação do novo disco ‘Fragile Equality’, nunca disse que o ANGRA tinha acabado. E que fique claro de uma vez por todas: o ANGRA não acabou, estamos apenas dando uma pausa. A banda está passando por algumas dificuldades de gerenciamento e estamos fazendo o possível para voltar à estrada. Não sabemos quando isso será possível, mas esperamos trazer boas notícias em breve. O ALMAH não é mais um projeto-solo, é uma banda de verdade em tempo integral, mas isso não significa que eu ou Felipe [Andreoli, baixista] deixamos o ANGRA ou que a banda tenha acabado”.

Cardápio da Semana

segunda-feira, 15 de setembro de 2008


Saudações headbangers!

Que tal animarmos esta segunda feira fria e chuvosa com um cardápio só com o melhor do nosso underground??


E por falar em frio, vamos começar com uma banda que vem da região Sul, mais precisamente de Porto Alegre, o Híbria...

A primeira demo dHa banda chama-se “Metal Heart” e foi lançada em 1997, dois meses após o vocalista Iuri juntar-se à banda. A demo foi composta sob a influência de bandas como Iron Maiden, Metallica, Helloween, Judas Priest, Megadeth, Racer-x, Manowar and Dream Theater. Após a resposta aos shows e à Demo na cidade natal da banda, o HIBRIA começou a divulgar seu trabalho na Europa.

A demo foi tocada em shows de Metal e recebeu boas resenhas em zines e revistas.
Em Agosto de 1999 a banda lançou o CD-demo “Against the Faceless” com três novas músicas, continuando a divulgação mundial de seu trabalho. Na nova demo, o HIBRIA mostrou sua evolução resultada da estabilidade da formação da banda desde 1997 e do desenvolvimento técnico dos membros.

Em Agosto de 1999, o HIBRIA chegou na Bélgica começando a chamada “ Against the Faceless demo Tour”. Os shows aconteceram na Bélgica, Alemanha, Holanda, República Tcheca e Polônia totalizando 29 apresentações, incluindo o templo do Metal “De Biebop” na Bélgica.


Durante a Turnê, a banda esteve em contato direto com o público e dividiu os palcos com muitas bandas de Death Metal. Naquela época, a banda ficou desapontada com a atitude e o caminho que a maioria das principais bandas de Heavy Metal estavam tomando. Apesar de tudo, a atitude Death Metal inspiraria o HIBRIA de uma maneira definitiva.


O single “Steel Lord on Wheels” foi lançado em 2001 somente na cidade natal da banda, Porto Alegre, e apontava a direção que a banda estaría seguindo nas novas composições.


Entre 2001 e 2003 o album DEFYING THE RULES foi composto e as gravações foram finalizadas em 2004. O album trouxe Heavy Metal sem outros rótulos definidos, trazendo as linhas melódicas do Heavy Metal dos anos 80, a velocidade dos 90 e a técnica dos 2000.


Para completar a concepção do album, Piet Sielck foi escolhido para mixá-lo e masterizá-lo na Alemanha devido ao seu estilo “cru” e ao mesmo tempo inovativo. O conceito da capa, em desenhos de quadrinhos, e as letras também contribuem para fazer de DEFYING THE RULES um album feita para bangear do início ao fim sob a concepção do HIBRIA.


Site: http://www.hibria.com
MySpace: http://www.myspace.com/hibria


Subindo aqui para São Paulo, vamos falar um pouco do som do Eternal Malediction...

"Endeavor Through Thorns", este é o nome do primeiro CD da banda Eternal Malediction, oriunda de Osasco.O trabalho é simplesmente do cacete, perfeito em todos os sentidos. A arte gráfica é excepcional e a produção idem. O som dos caras é um Dark Metal, pelo menos é o que está definido no release da banda. Mas deixando o rótulo de lado e voltando ao som, temos um CD altamente trabalhado, com diversas influências, que vão desde o Rock Progressivo aos limites do Metal extremo.

As músicas são cativantes, climáticas, velozes, em algumas partes são recheadas por levadas acústicas, ricas em detalhes.
Instrumentalmente, os caras mandaram ver, as canções foram muito bem lapidadas, as guitarras são pesadas, técnicas, a cozinha coesa. A parte vocal também e ótima, soando rasgada e gultural, fazendo com que se encaixasse perfeitamente ao som.

A produção, por incrível que pareça à primeira vista, foi feita justamente pelos dois guitarristas. Grande trabalho. Eles apostaram em uma sonoridade bastante limpa, com todos os instrumentos bem na cara, inclusive o baixão de Kenny Kleinschmidt.

Mas é claro que quando o que vale é o lado mais soturno possível, eles não deixaram de lado. Vide a sujeira da parte central de “Burning Inside the Purity”, que tem belas linhas de violão combinadas a vocais sussurrados ou cheios de efeito para ficar ainda mais sombrio.

A faixa apresenta riffs muito criativos, mas um dos destaques segue sendo o frontman Heverton Souza. O cara – que tem a companhia de Alex Chiovitti, ex- Oligarquia, nesta canção – se sai bem tanto nos vocais mais demoníacos quanto em outras passagens mais simples.


Destaque também para o trabalho gráfico. O CD vem num belo slipcase e o encarte é um pôster. Tudo muito bem feito, de qualidade profissional (ou até mais do que muitos que se considerariam profissionais por aí!).


Não é à toa que o grupo já abriu shows como o do Deicide, em 2006. Qualidade não falta e até supreende por ser o primeiro disco dos paulistas. Para quem curte um Black Metal bem trabalhado – e para quem gosta de guitarras bem trabalhadas! –, o item é essencial para a coleção. E já se fica na espera do próximo passo, porque o Eternal Malediction promete bastante!

Site: http://www.eternalmalediction.com
MySpace: http://www.myspace.com/eternalmalediction



Indo para Santo André, no ABC Paulista, vamos falar do Thrash Metal da banda Rhegency...

Com o fim da Banda Domínio Público, no começo de 2000, Fábio Fioravanti e Fabricio Oliveira decidem montar uma nova banda. Juntando se a dois ex-integrantes da banda Cranius, Eduardo Sperine e Ricardo Sperine, começam os ensaios. Após algumas semanas, convidam Thiago Rinaldi (atual Open Source) para assumir os vocais. Com essa formação, nascia a banda Rhegency, que após alguns meses, teria e seu line-up o tecladista Nicholas Lino.

A primeira apresentação da banda acontece ainda em 2000 no Garden´s, em Santo André. Nessa época, os caras tocavam apenas covers de bandas consagradas como, Whitesnake, Iron Maiden, Dream Theater e Stratovarius.


Após algumas apresentações, a banda Rhegency começa a visualizar outros caminhos, tornava-se inevitável que a banda começasse a trabalhar com musicas próprias,com isso algumas divergências, musicais e pessoais, começam a acontecer.

Em Janeiro de 2001,os irmãos Sperine deixam a banda. Como a criatividade continuava em ebulição então Valter Martins, é convidado a integrar a banda.

Já com um repertório híbrido, composto por músicas próprias e covers, a banda Rhegency se apresentou ao lado bandas como Seventh Seal e Santarém e teve a primeira resenha de um Show publicado na Revista Metal Massacre, especializada em Heavy Metal, e trabalhar somente nas musicas próprias. Para isso, resolvem recrutar mais um guitarrista. Encontram Bruno Paccola, que se junta a banda em maio de 2002.

Com esse time, a grupo se apresenta com a banda Karma, no Volkana, em São Bernardo do Campo, e faz a primeira pré-produção de seu primeiro CD Demo.

Quando tudo parecia ir bem, a banda sofre outra alteração. Thiago Rinaldi resolve deixar a banda, alegando diferenças musicais.

Em fevereiro de 2003, Wilson Barros (ex-Mental Insanity) se une ao Rhegency, compondo assim a formação que duraria até Junho de 2005. Neste periodo o Rhegency finalizou as musicas para gravação de seu primeiro CD-Demo, "As long as you´re here", que conta com a participação de Rogério Fichi (Transfixion) e Ricardo Peres (Sevent Seal). A Demo recebeu excelentes resenhas de sites, revistas e zines especializados como: Whiplash, Roadiecrew, ...And Heavy Metal For All, Strike Metal Magazine, Paradise Metal e Maua UPM.

Em junho de 2005 Wilson Barros deixa a banda por motivos pessoais, o Rhegency fica sem vocalista por aproximadamente 8 meses atrasando o processo de composição das musicas para o CD official.

Em maio de 2006 Fernando Ferreira (ex.guitarrista do Syntesis) assume o vocal e a banda retoma os trabalhos de composição. Em abril de 2007 o Rhegency grava mais um CD-Demo intitulado "Through Time" que traz além da inedita faixa titulo, a regravação da musica (Hidden) e um cover de Beyoud Withing (Nevermore). Atualmente o Rhegency trabalha nas musicas para gravação do seu primeiro CD Official.

Site: http://www.rhegency.com
MySpace: http://www.myspace.com/rhegency


É isso ai, galera! Espero que vocês tenham curtido!

Sugestões também serão bem vindas, ok???


Abraços e ótima semana para todos!


"Keep rocking, friends!!!!!!!!"

BANDA DA SEMANA METALSPLASH

sábado, 13 de setembro de 2008

Por Elaine Thrash



Olá, pessoal! Mais uma semana terminando, mas não para o METALSPLASH, seu programa virtual predileto! hehe

Hoje, sabadão, vim falar de um quadro muito interessante e importante no nosso programa, o quadro Banda da Semana.

Neste quadro procuramos mostrar alguma banda que a equipe inteira decidiu ouvir durante a semana, e funciona da seguinte forma: algum membro da equipe sugere alguma banda que conheceu por acaso (ou por indicação ou por xeretice mesmo, rs) e os demais decidem se a banda vale ou não a pena entrar no quadro. Tudo muito simples. O passo seguinte é entrarmos em contato com a banda para informá-la de que será citada no programa para, assim, a mesma ficar a par dos comentários dos internautas, das críticas e dos elogios sobre ela. Mas também sugerimos às bandas novas que estão aí na luta (tentando algum meio de divulgar seu trabalho) fazer o seguinte: mandem um email com todas as informações sobre a banda (release, links para myspace, purevolume, Orkut, site, etc...) para metalsplash@hotmail.com para que nós possamos conhecer o trabalho de vocês.

Temos muitas indicações, um grande acervo, mas é fundamental que vocês, bandas, também se mexam e tomem a atitude de ir atrás! Nós adoramos conhecer bandas novas, afinal o METALSPLASH é um programa cujo foco é divulgar bandas do cenário nacional. Vejam só a lista de bandas que já passaram pelo nosso quadro Banda da Semana:

Postwar
Embrioma
Bad Trip
Tenebrys
BreakdowN
Infected
Hostile Inc.
ChimeraH
Kaos
Cruscifire
Envoid
Scatha
White Horse
Hellish War
Lothlöryen
Liatris
1853
Conexão Pentagrama
Krig
Esylium

Algumas delas, como por exemplo o BreakdowN, o ChimeraH, o Embrioma e até mesmo um membro do Envoid, após terem sido Banda da Semana, tiveram a oportunidade de aparecerem no METALSPLASH para dar entrevista e participar do nosso animado programa. É claro que nem todas as bandas podem comparecer agora por serem de outros Estados, mas isso não significa que seja impossível de ocorrer!

Aqui no METALSPLASH é assim: você mostra sua banda pra gente e a gente mostra sua banda pra todo mundo! rs E se você conhece alguém que tenha banda, pode indicar, afinal o programa, caros internautas, é de vocês!

Nossa última banda da semana Esylium (banda de Heavy Metal de São Bernando - SP), já está até com foto em nosso álbum do Orkut, acompanhem lá semanalmente nossas atualizações.

Amanhã teremos uma nova Banda da Semana para mostrar a vocês! Fiquem ligados no METALSPLASH e curtam também a entrevista que faremos com a banda OLIGARQUIA.

Até amanhã!!!

PROGRAMA METALSPLASH
DOMINGO - Das 12h às 13h - AO VIVO
NA ALLTV - http://www.allt.com.br

Quantos Possunt ad Satanitatem Trahunt

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

GUITARRAS DO NOVO CD DO GORGOROTH SERÃO GRAVADAS NO BRASIL


O site oficial do GORGOROTH diz que a disputa judicial entre Infernus e Gaahl/King continua. O processo sobre os direitos do nome do grupo ainda está em aberto; e um veredito será anunciado somente depois de mais um (!!!) julgamento, que será realizado em Oslo, capital da Noruega.

E, como desgraça pouca é bobagem, a dupla ainda obteve um mandado que impede a gravadora Regain Records de distribuir o último CD do GORGOROTH, “True Norwegian Black Metal - Live in Grieghallen”. Ainda assim, Infernus se diz empenhado na composição do novo material.

Fabio Zperandio, guitarrista do OPHIOLATRY, irá produzir as guitarras e baixos do novo CD do GORGOROTH em seu estúdio “Laboratório 6”, localizado em Pindamonhangaba. A parte das quatro cordas será responsabilidade de Frank Watkins, do OBITUARY.

Infernus deverá chegar ao Brasil para as gravações do álbum, intitulado "Quantos Possunt ad Satanitatem Trahunt" (porque latim é muito tr00, rs), no verão brasileiro. Se toda essa confusão tiver o final esperado pelo guitarrista, o novo disco sairá no ano que vem.

MUDANÇA NO LINE-UP DA BANDA RAVENLAND

quarta-feira, 10 de setembro de 2008


Por Elaine Thrash


Sempre que recebo alguma notícia sobre mudança de formação de banda, me vem em mente algo negativo ou estranho. Isso porque nós, humanos, geralmente não somos acostumados a mudanças. Mas quando tomo conhecimento de que estas mudanças foram boas, acabo por me habituar e até mesmo aceitar. Como exemplo dessas mudanças positivas, temos a banda de Gothic Metal RAVELAND, que já passou pelo PROGRAMA METALSPLASH há alguns domingos atrás...

Mr. Dewindson e sua turma anunciaram a saída do baterista Ariel Bedtche, saída esta que ocorreu de forma amigável, é bom deixar claro, e um novo nome já foi anunciado para o cargo: Evandro Camellini (ex-Drearylands e ex-Evilord). Em seu currículo, além de muitos elogios, Evandro é considerado um dos bateristas mais experientes de São Paulo, até mesmo porque toca bateria desde os quatorze anos de idade, é professor há mais de oito anos e fez aulas com ninguém menos que Mike Terrana e Aquiles Priester.

Uma substituição bem ao nível da banda, que gravou seu mais recente álbum “And a Crow Brings me Back” com o baterista e também produtor do álbum Ricardo Confessori (este dispensa apresentações!).

Com sorriso de orelha a orelha, a RAVENLAND atualmente está finalizando a produção do álbum “And a Crow Birngs me Back” na Alemanha com o mesmo produtor das bandas Lacuna Coil, Moonspell e Therion, o senhor Waldemar Sorychta, pela gravadora Free Mind Records.

Mais informações sobre as novidades da RAVENLAND, bem como as agendas de shows e a saída de Ariel, vocês encontram nos links:

http://www.ravenland.net/
www.myspace.com/ravenland

E pra finalizar, assim como a banda, a equipe do METALSPLASH deseja ao baterista Ariel muita sorte e muito sucesso pela frente e que Evandro, o novo baterista, faça um maravilhoso trabalho na RAVENLAND.

CONCURSO DA NUCLEAR BLAST

terça-feira, 9 de setembro de 2008


Num concurso realizado em parceria com o MySpace, a Nuclear Blast Records oferece às bandas de Metal independentes (de todo o mundo) a oportunidade de assinar um contrato com uma das mais importantes gravadoras de Heavy Metal.


As bandas interessadas devem mandar o link da sua página no MySpace para o endereço:
www.myspace.com/nuclearblastmyspacebandcontest

Certifique-se de que sua página contém biografia, músicas e fotos. As músicas serão ouvidas e julgadas por um time internacional de representantes da Nuclear Blast. Para participar, os interessados precisam seguir algumas regras:

1. A banda não pode ter contrato assinado com nenhuma gravadora,
2. A banda deve tocar Metal,
3. Bandas cover não podem participar,
4. Apenas material autoral,
5. O material não pode ser ofensivo - fascismo e racismo não serão tolerados,
6. As músicas não podem ter sido feitas há mais que dois anos,
7. As músicas devem ser cantadas em inglês,
8. A banda deve ser capaz de se comunicar em inglês.

As inscrições podem ser realizadas até a quarta-feira, 1º de outubro. Ao término do prazo, a Nuclear Blast selecionará 10 bandas para a final. A gravadora entrará em contato com os artistas escolhidos, e, então, o grande ganhador será anunciado.

A banda vencedora será contatada diretamente pela Nuclear Blast Records e receberá um contrato mundial. Os demais classificados ganharão um contrato de download (com as músicas disponíveis para venda) no Nuclear Blast Music Shop, que é uma plataforma da gravadora para a venda de MP3.

Cardápio da Semana

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Saudações headbangers!

Mais uma semaninha começando e lá vamos nós com um cardápio recheado do melhor do underground brasileiro!

Vamos começar falando da banda Aquaria!
Aquaria começa com membros oriundos de um grupo chamado Uirapuru, considerado pela mídia especializada do Brasil e exterior como a “revelação do gênero”. Em pouco tempo, o grupo conseguiu boa projeção nesses meios, com reportagens e entrevistas, com apenas um demo CD, considerado por muitos seu primeiro álbum. No Japão, a banda ganha status de “cult”, com resenhas espontâneas e pedidos para gravação do primeiro álbum, inclusive com propostas de gravadoras, mas, surpreendentemente, nada que motivasse. Era preciso uma transposição para um novo estágio, mudar a rota, não a meta de chegada. E de maneira mística, surge o nome AQUARIA, de vários significados.
Paralelo à saga de AQUARIA, uma história que também remete a ciclos: a LUXAETERNA saga. Ela retrata a gênese do mundo. Os Seres Ascencionados, liderados por Urano, criam todas as coisas, e com elas, Gaia, deidade suprema e a própria Terra em si, cuja responsabilidade é a criação dos seres de vida. Neste entusiasmo, cria o Homem, provido de expressão livre, o que provoca séria dúvida aos Ascencionados, não lhes prometendo a bênção, pela possibilidade de serem subjugados. Assim, criaturas mal intencionadas, observando a desconfiança dos Deuses, começam a espalhar a cizânia entre os povos. Gaia é responsabilizada e condenada a se tornar humana. Uma grande batalha é iniciada, com desfecho favorável a Gaia, coroada a rainha da Terra.
O segundo álbum da banda, Shambala - Second Chapter, lançado no início deste mês no Brasil pela gravadora Hellion, foi mixado pelo renomado produtor Tommy Hansen (Helloween, Pretty Maids, Jorn Lande, TNT),narra a história de um degredado português que chega para explorar a Amazônia na época do descobrimento do Brasil. A sonoridade é composta por elementos regionais brasileiros e música clássica. Orquestras convivem lado a lado com o maracatu, o coco, o baião, o batuque do candomblé, aliados à força do heavy metal.
Recentemente o baterista da banda, Bruno Agra, foi anunciado como o novo integrante do Revolution Renaissance, a nova banda de Timo Tolkki, ex-líder do Stratovarius.


MySpace: http://www.myspace.com/aquarialuxband

Indo para a região Norte do nosso país, mais precisamente para a cidade de Manaus (AM), vamos apreciar agora o heavy metal melódico da banda Glory Opera.
Um dos grandes nomes do heavy metal brasileiro, desde o seu inicio procurou valorizar os temas regionais, abordando lendas e mitos da Amazônia, juntamente com ritmos e batidas características da musica amazonense. Pode-se encontrar nas letras, referências à Iara, cobra grande, ritual da Tucandeira, pajés, guerreiros e magia. Isso é extremamente importante, pois acaba tornando-se uma marca registrada da banda, e é algo que, até então, não havia sido explorado por nenhum outro grupo no Brasil. O Glory Opera foi formado em 1997 e lançou dois discos: Rising Moangá (2003) e Equilibrium (2007), ao qual rendeu à banda grandes frutos, sendo que o vocalista Humberto Sobrinho e o baterista Helmut Quacken foram finalistas na escolha de músicos para o Angra (em sua reformulação em 2001).
A banda segue uma linha denominada ‘melódico progressivo’, dentro do heavy metal, e é uma vertente extremamente bem recebida na Europa, Japão e América Latina. Este tipo de som procura trabalhar com melodias ricas em sonoridade, incorporando vários estilos, procurando trabalhar o lado técnico com seus arranjos orquestrados, corais e percussões, tornando o som complexo e belo. Isso acaba se tornando um atrativo a mais aos amantes da música, pois além do público que admira o som, é fácil notar a presença de músicos de diversos estilos em suas apresentações.
A banda teve a oportunidade de tocar por duas vezes com o Shaaman, sendo uma delas, o show de lançamento em São Paulo. Também se apresentou com a banda internacional Nightwish no Rio de Janeiro e Belo Horizonte, tocando para um público de quase 10 mil pessoas.
Recentemente fez a abertura para o Symphony X em Manaus.
O último trabalho da banda,“Equilibrium”, foi totalmente gravado e mixado em São Paulo, no Estúdio DIESEL, por Paulo Brancaccio (Destra, Abstract Shadows, Dracma), seguindo os mais altos padrões de qualidade, e teve a participação de grandes músicos amazonenses e paulistanos.
O trabalho conta, em quase 77 minutos de música, a história de um guerreiro, desde o seu ritual de iniciação, até seus primeiros conflitos com tribos inimigas e sua paixão proibida, num clima totalmente indígena regada a lendas e mitos, onde amor, ódio e traição se misturam usando a Amazônia como pano de fundo.

Site: http://www.glory-opera.net/port/index.html
MySpace: http://www.myspace.com/gloryopera

E para finalizar o cardápio desta segunda feira, vamos falar do Thoten.
Formada em fevereiro de 1997, a banda já gravou uma fita demo - "Belief of a New World" e abriu o show do Savatage, no Imperator, Rio de Janeiro, em 1998. No entanto, devido a problemas com o contrato empresarial, o Thoten foi obrigado a ficar dois anos parado. Impossibilitados de tocar, o desânimo rondou a banda, mas o incentivo de amigos e fãs e a proposta da gravadora Metal Gallery deram força ao Thoten.
Com nova formação, a banda entrou em estúdio com Renato Tribuzy, um dos três mais votados pelo público para substituir André Matos, no Angra; Frank Schieber, nas guitarras; Marcos Barzo, na bateria; Sidney Sohn, nos teclados; e Itho Cruz, no baixo.

Para a produção do novo disco foi chamado o conceituado guitarrista Kiko Loureiro, do Angra, que também tem participação nas guitarras em algumas músicas. O estúdio para gravação e mixagem do CD foi escolhido segundo critérios da própria banda: local de ar puro e longe do stress da cidade. Além disso, a qualidade dos instrumentos e aparelhos usados deveriam refletir o trabalho proposto. Localizado em Itaipava, no Rio de Janeiro, o Jardim Magnético, estúdio do músico e produtor Fábio Fonseca foi a casa do Thoten durante um mês. Comandados por LC, técnico de gravação que trabalhou com vários artistas de peso, como Gilberto Gil e Caetano Veloso, o "Beyond the Tomorrow ia ganhando forma.
Para a última etapa da produção musical, a Metal Gallery, acreditando no sucesso de seu primeiro trabalho, decidiu fazer a masterização do CD do Thoten em um dos estúdios mais especializados em heavy metal, o Hollywood Blasers - House of Music, na Alemanha, onde já gravaram nomes como Primal Fear, Helloween e D.C. Cooper.
Em fevereiro, após algum tempo de espera, o CD de lançamento da banda Thoten, “Beyond the Tomorrow”, foi lançado no Rio de Janeiro e em São Paulo. Logo depois, a gravadora Metal Gallery Records e a Hellion fecharam acordo para a distribuição do CD, que começou a chegar em várias cidades do país.
No Brasil, a maioria das revistas especializadas, programas de rádio, fanzines, webzines e jornais estão dando um grande apoio ao trabalho da banda e têm publicado várias notas, entrevistas e reviews do CD.
Em outros países, a divulgação que está sendo feita começa a dar resultados. Antes mesmo de começar a ser distribuído na Europa e América Latina, os fãs do heavy metal de países como Itália e Argentina já podem curtir as músicas do “Beyond the Tomorrow” através das rádios locais.
No momento, a banda Thoten encontra-se em fase de ensaio para os shows que estão sendo programados pela gravadora Metal Gallery. Locais e datas serão divulgados em breve e não contam apenas com cidades brasileiras.

É isso ae, galera! Espero que vocês curtam bastante este cardápio! Até semana que vem!!!

"Keep rocking, friends!" \m/

TORTURE SQUAD ESTÁ DE VOLTA !!!!

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O TORTURE SQUAD, a banda brasileira de maior sucesso na Europa, acaba de assinar um contrato mundial de endorsement com a renomada empresa Californiana de design BOUNTY HUNTER INC.

"Há muito tempo sou fã do trabalho da Bounty Hunter Inc., e estamos muito felizes em trabalhar com a mesma empresa que já trabalhou com o Kerry King (guitarrista do SLAYER), BEHEMOTH e muitos outros", comentou o guitarrista do grupo, Augusto Lopes.

O TORTURE SQUAD desembarcou da Europa segunda-feira, 1º de setembro, após uma turnê de exorbitante sucesso, que durou mais de três meses no velho continente. Agora, as músicos retornam ao Brasil para uma grande turnê de divulgação do novo álbum, "Hellbound", com muitos shows já confirmados.

O primeiro deles será no festival “MONSTERS OF METAL VII”, realizado na cidade de Santos, sempre mesclando bandas com som próprio e covers tradicionais. O show, que será sediado na casa Royal Mercúrio (Av. Presidente Wilson, 143 – na praia, a 100 metros da divisa com São Vicente), está marcado para a sexta-feira, 12 de setembro.

Os portões da casa abrem às 22h para a apresentação das três bandas escolhidas para a abertura: UNIÃO (de São Paulo), DENTE PRETO (PANTERA COVER, de Santos) e EVIL BLACK EMBRACE (BRUJERIA COVER, de São Vicente).

Os ingressos antecipados, para estudantes ou portadores do flyer promocional, custam apenas R$12.00, e podem ser encontrados nas seguintes lojas:

  • NÁUTICA TATOO – Shopping Praiamar – Santos – (13) 3238-9873
  • NÁUTICA TATOO – Shopping Litoral Plaza – Praia Grande – (12) 3592-4642
  • GUDSTORE STREET ROCK - Av. João Ramalho, 782 – Sâo Vicente – (13) 3467-2716

A seguir, as datas e locais já confirmados de outras apresentações do TORTURE SQUAD:

12.09.2008 – Santos/SP – Royal Mercurio
13.09.2008 – –Ribeirão Preto/SP – Metal Rebellion Festival
19.09.2008 – Curitiba/PR
20.09.2008 – Porto Alegre/RS
21.09.2008 – Nova Trento/SC – Trento From Hell Festival
24.10.2008 – Salvador/BA – Boomerangue
25.10.2008 – Maceió/AL – Quartel do Rock Festival
26.10.2008 – Surubim/PE – BNB Club
30.10.2008 – Recife/PE – Armazém 14
31.10.2008 – Aracaju/SE – TBA
01.11.2008 – João Pessoa/PB – Aumenta que é Rock
02.11.2008 – Natal/RN – Festival Do Sol


Sites Relacionados:
www.bountyhunterinc.com
www.myspace.com/torturesquadband

PS: Matéria em homenagem ao Thiagão, que AMA TORTURE SQUAD e... ao VAN CANTO !!!
[ interna! ]


Torture Squad - Hellbound

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Olá, Pessoas!

Bom, estou assumindo uma nova posição no blog. Temos a Priscila trazendo o melhor das notícias do mundo do rock. O Sérgio, é nosso cheff, com os melhores pratos semanais para conhecermos e ouvirmos. A Elaine traz o link entre o Metalsplash e os internautas, e o Alê colabora com o menu de baladas em conjunto com a Pri. Faltou apenas fazermos resenhas sobre o material que sai no mercado, não? Claro que tem o Sergio, mas, é puco diferente. Nesta coluna, pretendo abordar álbuns em específico, e aguçar o sabor de cada tempero. Quero provocar desejo, e também dar dicas sobre novas produções por aí.

Inaugurando, falemos do maravilhoso Hellbound. Na minha opinião, o Torture Squad Acertou na mosca. Com a produção conjunta de Marcello Pompeu, Hansy Heid e a própria banda, o som não perde em nada para nenhum álbum de banda gringa. Nisso, também o estúdio Mr. Som tem um crédito imenso. Vamos aos fatos:

Os vocais do Sr. Vitor Rodrigues está cada vez melhor. Antes, nos álbuns, sentia muita influência de Death, e pouca variação, coisa que não acontecia nos shows, onde o vocal variava até demais. Nesse disco, ele mostra que sua voz antes era fichinha, e dá um imenso passo com um vocal muito estáve, preciso e seguro. A guitarra entra com riffs muito bons também. Desta Vez, parece que separaram bem: baixo e bateria na cozinha segurando bem a música para o Vitor e o Augusto Lopes pirarem. Os riffs ficaram mais densos que no álbum anterior. Toda a harmonia da guitarra, com certeza nasceu do mesmo útero; O que quero dizer, não é que saiu de mesma mão, mas sim que toda a guitarra passou a ter uam identidade muito forte.

O baixo está muito, mas muito grave. Eu sou suspeito em dizer isso, pois curto mais esse tipo de baixo do que a distorção do Motorhead. Lembra muito o que eu ouvi de Chaosfear tb, pois está agressivo, e não apenas martelado. Isso é um ponto muito bom, pois, como disse anteriormente, a cozinha da banda está perfeita, e o Castor está de parabéns.

O Amilcar... acho que já era esperado, não?

Vai, quem aqui não esperava um maravilhoso exemplo com esse cara? O estúdio deve ter uma boa estrutura, pois dá pra ouvir claramente tudo na bateria. O bumbo está muito bom, e o shimbal não está xiado, e nem arrastado. Enfim, acho que o maior peso da banda está na Bateria. Apesar do ecelente trabalho de todos aqui, a bateria é foda.

Bom, acho que esse álbum é assim: apague a luz do quarto, deite-se por um momento e ouça. Viaje um pouco com a música antes de bater cabeça. Ouça atentamente aos pecados do padre Joseph, em "Man Behind The Mask". Grite bastante também durante o próximo show assim que eles tocarem a música homônima ao Álbum. Hellbound é, em minha opinião, o melhor lançamento disparado do metal Brasileiro em 2008.

Agradeço muito à Srta Natascha Perim, da Hellion Records por ter nos atendido gentilmente, e tb à sua equipe por permitir que essa banda venha à nossos ouvidos com seu selo de qualificação.
Ficha Técnica:
Torture Squad - Hellbound
2008
Vitor Rodrigues - Voz
Augusto Lopes - guitarra
Castor - baixo
Amilca Christofaro - Bateria
Produção: Marcello Pompeu, Heros Trench e Torture Squad
produtor executivo: Hansy Heider
Capa por Paul Gerrard
www.torturesquad.com.br
torturesquad@torturesquad.com.br

A BIOGRAFIA FALADA DE OZZY OSBOURNE

terça-feira, 2 de setembro de 2008


Em entrevista dada ao site RollingStone.com, Jack Osbourne relevou que irá produzir um documentário sobre seu pai, OZZY OSBOURNE. O filme, que pretende trazer uma biografia realmente completa do Príncipe das Trevas, vai se chamar JOHN – nome de batismo de Ozzy. De acordo com Jack, seu pai, que sofre de uma severa dislexia, "se recusa a escrever um livro, então será uma espécie de livro falado".


O principal motivo que mobilizou Jack a produzir o documentário foi o incomodo com a imagem – extremamente distorcida e banalizada – que mídia passa de seu pai. O que, diga-se de passagem, é o que os meios de comunicação de massa sabem fazer de melhor: estereotipar, espetacularizar e representar ao invés de simplesmente informar (sua única função à priori).

Sobre a série de TV, exibida pela MTV, “THE OSBOURNES”, Jack diz que apenas uma parte do pai foi focada e não a rotina de sua família, como os anúncios diziam.

"The Osbournes generalizou a percepção do público sobre meu pai.
Todos agora pensam que ele é um velho engraçado que anda com dificuldades. Ele pode ser isso também, mas não só”, conclui Jack.

As filmagens começam em janeiro de 2009, e nelas constarão entrevistas com os membros do BLACK SABBATH e com os integrantes da banda solo de OZZY, além de depoimentos de familiares e amigos. Jack acredita ser capaz de montar um documentário verdadeiramente honesto e fiel à realidade:

"O difícil é fazer as pessoas serem sinceras e não montar algo piegas, porque não é isso o que estamos tentando fazer. Acho que o reality-show quase apagou sua imagem como artista. Meu pai não é um idiota. E, pra mim, ele não é menos que um gênio. Ele tem, sim, grandes falhas, mas o que eu quero é pintar um retrato honesto disso tudo".

Cardápio da Semana

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Saudações headbangers!
Vamos começar a semana com mais um cardápio do nosso mundo underground!

Começo hoje falando da banda MindFlow, uma das mais importantes do cenário nacional.

Tudo começou em 1999, quando Rodrigo Hidalgo e Rafael Pensado decidiram criar uma banda de rock progressivo com músicas diferentes e interessantes. A banda, até então, se chamava Trilogy Na escola, Rafael conheceu Ricardo Winandy, descobrindo que ele era baixista marcaram para tocar algumas músicas.
A primeira apresentação foi em um festival de colégio onde estava na platéia Miguel Spada. Depois do show, Miguel veio parabenizar Rafael sobre o show e disse q tbm tocava guitarra e gostaria de tocar com o Trilogy. No dia deste ensaio, quando Miguel abriu o porta malas para pegar a guitarra , Rafael se deparou com um teclado e depois de alguns ensaios a busca por um tecladista havia terminado.
Depois de fazer anúncios na Internet, distribuir flyers nas ruas e dezenas de testes com outros vocalistas foi enviado para eles um cd com algumas músicas covers e quando a banda o escutou, sabiam que tinham achado o seu vocalista. Então entraram em contato com esse vocalista e marcaram um teste. Danilo Herbert era o vocalista do Trilogy. Com a entrada de Danilo, os caras resolveram mudar o nome da banda para Mindflow.
Mexer com a imaginação e a percepção alheia é um outro estilo que o MindFlow sustenta desde 2003, ano de nascimento da banda.

Site oficial: http://www.mindflow.com.br
My Space: http://www.myspace.com/letyourmindflow


Mais uma banda brasileira de grande repercussão lá fora é o Ancesttral.
A idéia inicial para formar o Ancesttral surgiu em 2003, mas foi retomada apenas em 2005 com a gravação do EP Helleluiah. Em 2006, a banda começou a preparação de seu primeiro álbum, The Famous Unknown (O Ilustre Desconhecido), concluído em 2007, contando com participações especiais de Vitor Rodrigues (Torture Squad), Roger Lombardi (Goatlove, ex-Sunseth Midnight), Paul X (Monster) e Heros Trench (Korzus).
The Famous Unknown foi eleito álbum de melhor capa nacional de 2007 e ainda ficou com o sexto lugar entre os melhores discos de 2007. Além disso, a banda ainda obteve o terceiro lugar entre as bandas revelações do mesmo ano. Tudo isso pela votação realizada pela revista Roadie Crew.
Musicalmente, as referências vêm de nomes como Metallica e White Zombie, mas, em virtude do background de seus músicos, também segue a escola do trash metal praticado no fim dos anos 1980 e início dos 1990, como Metal Church, Testament e Slayer.

Site oficial: http://www.ancesttral.com
My Space: http://www.myspace.com/ancesttral

E, finalmente, a banda Khallice.
A história do Khallice começa em 1994 na cidade de Brasília – DF. Nesta época, a banda tocava apenas covers de grupos consagrados e que também o influenciaram, como Rush, Pink Floyd e Deep Purple.
1995 a 1999 foi um período conturbado – algumas mudanças de formação – mas também de afirmação e busca de sua identidade própria: ocorreu a transição do português para o inglês nas letras, a gravação de duas demos, muito bem aceitas por fanzines e revistas de todo o Brasil e a releitura da música “Balada do Louco”, dos Mutantes, para um tributo a Arnaldo Baptista, versão elogiada pelo próprio autor.
É em junho de 99 que a banda conhece o cantor catarinense Alírio Netto, que estava em Brasília participando da montagem da famosa ópera-rock “Jesus Christ Superstar”. Daí surgiu o convite para integrar o Khallice. Dado seus compromissos, encenando o musical ao redor do mundo, apenas no final de 2001 Netto volta ao Brasil, compondo as últimas músicas com a banda e gravando o primeiro álbum.
E o tão aguardado trabalho veio: registrado entre novembro de 2001 e agosto de 2002 no Zen Studio de Brasília, com produção da própria banda e masterização de Guilherme Bonolo (ex-Raimundos), “The Journey” fez valer todo o tempo de espera.
O álbum exibe um prog metal intenso e rebuscado, recheado com todo o background musical dos integrantes do Khallice. O grupo, num todo, possui grande vivência no jazz e na mpb, além de serem músicos renomados, professores requisitados em suas respectivas áreas.
E é no palco que toda esta experiência e conhecimento atingem seu ápice. Após o lançamento do cd, em 2003, vieram os vários shows pelo país. A turnê durou dois anos, passando por grandes festivais como o Porão do Rock 2003, o Brasília Music Festival – onde tocaram para um público superior a 50 mil pessoas – o Brasil Metal Union, em São Paulo e o Forcaos, de Fortaleza, encerrando como headliners. Somam-se a isto os inúmeros pequenos shows e a participação ativa no circuito brasileiro de metal, abrindo, inclusive, para famosos nomes estrangeiros, como o Evergrey, da Suécia.
Atualmente, Alírio Netto (vocal), Marcelo Barbosa (guitarra), Michel Marciano (baixo), Pedro Assunção (bateria) e Renato Gomes (teclado) estão em estúdio preparando o aguardadíssimo novo álbum. O lançamento retratará não só a maturidade adquirida nos últimos anos como também trará participações especiais que engrandecerão o resultado final. O Khallice promete quebrar todas as expectativas e afirmar seu nome, de vez, entre os monstros do estilo.

Site oficial: http://www.khallice.com.br

É isso ai, galera!
Espero q vcs tenham aprovado o Cardápio de hoje!
Uma ótima semana!

"Keep Rocking, friends!!"