Cardápio da Semana

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Saudações headbangers!!!
Esta segunda feira o nosso cardápio vai ser um pouco diferente...
Hoje venho falar de artistas e bandas consagradas do nosso país e mais uma banda que não é daqui, mas que tenta fazer algo de Angra e Sepultura fizeram, que é lançar seu CD fora do seu mercado.

Vamos começar, então, falando de um dos mais conehcidos nomes do nosso metal, que é André Matos!

Andre Matos é um músico que consegue com facilidade conquistar as mais diferentes platéias. Consagrado como um dos melhores vocalistas e tecladistas do rock pesado mundial, Andre Matos já provou que vai muito além: a parceria junto ao violinista Marcus Viana e o projeto paralelo intitulado Virgo são as maiores provas dos desafios aos quais se lançou ao longo de sua carreira.
Em meados dos anos 90, Andre Matos deixa o Viper e forma o Angra, uma banda de rock pesado que tinha como proposta a exploração de outras vertentes que pudessem incorporar-se ao som pesado: elementos da música clássica e regional.

Sucesso imediato em nível mundial, juntamente com o primeiro disco de ouro no Japão.
Justamente nesta época, o nome Andre Matos foi sondado para o Iron Maiden, em um concurso mundial que escolheria o vocalista substituto de Bruce Dickinson. Andre Matos ficou entre os três primeiros colocados.

Com o Angra, desenvolveu uma carreira invejável ao longo de 9 anos: inúmeras turnês no exterior e números que superam um milhão de discos vendidos.

Após a separação do grupo, no final de 99, Andre Matos forma o Shaaman, levando adiante o estilo musical ao qual se havia proposto anteriormente.
A Ritual Tour rendeu à banda mais de 200 shows em vários países e prêmios de consagração por onde passou.
Reason, o segundo álbum da banda, foi lançado mundialmente em 2005, com turnês promocionais pela Europa, América Latina e Japão, para a divulgação do CD.
Andre Matos também desenvolveu o projeto VIRGO, junto ao guitarrista e produtor alemão Sascha Paeth, com nítidas influências de Queen, Beatles, Soul Music e Rock em geral - expandindo além seu horizonte musical – e com ampla aceitação entre seus fãs.

Em 2007, Andre Matos estrelou o papel principal da Opera Rock “Tommy”, do The Who, em uma nova montagem da Banda Sinfônica Jovem e Coral Jovem de São Paulo, realizada entre os dias 16 e 18 de Junho de 2006, no Memorial da América Latina. Esta foi sua primeira experiência atuando em ópera, com total consagração de público e crítica.

Site: http://www.andrematos.net/hotsite/

MySpace: http://www.myspace.com/andrematossolo

Agora vamos comentar sobre o Delpht, tem tem na sua formação um dos melhores vocais do Brasil, Mário Pastore.

O Delpht surgiu em 1994, quando os guitarristas Rodrigo Cruz, Luis Casadio e o baterista Alexandre Callari se conheceram por intermédio de amigos em comum e, descontentes com seus conjuntos anteriores, resolveram montar uma banda. Para completar o time, Casadio convidou dois conhecidos seus, o baixista Felipe Carvalho e o tecladista Marcel Milano. O nome Delpht, que representa um personagem viking, foi criado pela própria banda, inspirado na cidade holandesa Delft, pátria do pintor Werner Van Deft. Em 1995, o vocalista Ronaldo Simolla foi convidado a se juntar à banda.

Logo a seguir, a caráter de teste, o Delpht gravou alguns ensaios e iniciou uma série de pequenos shows por São Paulo. Confirmando o bom momento vivido, a banda foi convidada por um selo independente para participar da coletânea “Falange Rock II”, na qual gravou duas faixas: “A Prayer For The World” e “Lost In The Ocean”. Enquanto a faixa “A Prayer For The World” foi incluída durante alguns meses na programação da 89 FM - São Paulo, no programa “A Vez do Brasil” (dedicado ao underground), motivos pessoais levaram o tecladista Marcel Milano a deixar o grupo, sendo substituído por Douglas Baldan.

Após quase um ano de preparação, a banda iniciou em maio de 1997 a gravação do CD-demo “Far Beyond...”, produzido por Marcelo Pompeu (Korzus) e pelo próprio Delpht e, em 1998, Alexandre e Ronaldo partiram para a Europa a fim de divulgarem seu trabalho, passando pela Alemanha, França, Holanda, Bélgica e Inglaterra (neste último, fazendo uma jam em Londres, no show do guitarrista Le Burn). De volta ao Brasil, divergências musicais e pessoais quase decretaram o fim da banda, que acabou por se desmembrar, deixando apenas os próprios Alexandre e Ronaldo.

Prontamente, a dupla reuniu novos músicos: Daniel Bonanni (que assumiu tanto o baixo quanto os teclados) e Patrick Graue (guitarras), e deu início à pré-produção de ser primeiro CD. Posteriormente, a banda fechou um acordo com as gravadoras Laser Company e Die Hard Records, que concordaram em produzir o trabalho em parceria e no ano 2000, finalmente, as gravações de “Screams Of Ice” começaram.

Depois do bom “Screams Of Ice” (2000), o quarteto paulista Delpht passou por várias mudanças, sendo a mais significativa a entrada de Mário Pastore (ex-Sacred Sinner) no lugar de Ronaldo Simolla. Devido a tantas mudanças, este novo “Living In Fantasy” demorou 5 anos para chegar em nossas mãos. Mas ao ouvir este novo petardo, constatamos que o Delpht continua em plena forma e com muita vontade de mostrar seu heavy metal.

“Braveheart” é épica, movida por fortes guitarras e uma interpretação energética de Pastore (que tem um timbre muito similar a Michael Kiske e Geoff Tate, enquanto que “On The Cross” já traz uma influência mais ligada ao Queensryche dos anos 80 (apesar de alguns exageros de Pastore, que poderia ser mais contido). Um bom lado hard é ouvido na balada “Life Goes On” e em “L.I.F”, enquanto que quem sente falta de mais peso vai adorar “Motherland” (excelente trabalho de guitarras).

A banda se mostra bem afiada e ciente do que quer e precisa atingir com esse novo CD. A temática de lutas e vitórias é bem absorvida em faixas como “Battle Field” e “Save Me” (mais puxadas para o power metal germânico), enquanto que “My Shadow Plan” traz um lado mais modernoso à música do Delpht, mas sem descaracterizar a pegada hard/heavy que permeia o trabalho.

Um bom CD, no que pesem os vocais exagerados (mas muito competentes) de Pastore. Nada que a estrada e alguns ensaios não possam apurar e refinar.

Formação:
Mário Pastore – Vocais
Patrick Graue – Guitarras
Theo Vieira – Baixo
Alexandre Callari – Bateria

E, finalmente, vamos terminar este cardápio com um tempero diferente... Hehehe!

A banda alemã Rawhead Rexx aportou na Europa (e no Brasil também) em 2001, quando lançou o seu primeiro disco, que levava o título de “Rawhead Rexx”. A banda chamou tanto a atenção pela capa do material extremamente chamativa e bem feita como pelo o estilo do conjunto em trabalhar de forma direta e contagiante – dentro do power metal melódico – unindo momentos para lá de agressivos e outros puramente heavy tradicional. Agora em 2004 a gravadora deles aqui no Brasil, a Rock Brigade Records está soltando o segundo disco da banda que promete manter o nome Rawhead Rexx em evidência, “Diary in Black”.

Jurgen Volk (vocal e guitarra), Rudiger Fleck (guitarra), Face (baixo) e Dany Loble (bateria) continuaram envolvendo no som da banda o power metal tipicamente germânico com muitíssimo peso, vocais que não abusam de agudos e refrão pegajosos.

Musicalmente vale destacar o vocalista Jurgen Volk, que mesmo tocando guitarra possui uma voz fenomenal para o estilo, e em breve, poderá ser indicado como uma das potentes vozes do metal atual. Trabalhando bem, a dupla de guitarristas também é um destaque, assim como o baterista Dany Loble que marca muitíssimo bem todas as músicas da banda.

Depois da introdução sombria “Dark Ages” o disco abre mesmo com a simplesmente power “Return of the Dragon”, onde se comprova todo o potencial da dupla Volk e Fleck quanto o trabalho de guitarras. Com muito peso e bastante melodia o disco segue com a faixa título “Diary in Black”, que dá destaque para outra poderosíssima faixa pesada que é “Brothers in Arms”. Destaque aqui para os ‘backing’ vocais quase que guturais e o clima contagiante desta composição que deverá ficar perfeita ao vivo.

Mantendo esta mesma linha temos “The Machine”, novamente com um destaque mais do que especial para os riffs e aqui também para as boas batidas de Dany Loble. Depois de uma série de músicas mais melódicas ou sem tanto brilho como as citadas, outro momento memorável do disco é ótima “Metal War”, composição que tem o vocalista Volk como maior destaque, cantando em tons bem altos sem soar chato ou cansativo. Como “What If” o disco fecha com “Six Feet From the Edge”, ambas baladas bem harmoniosas.

Certamente o Rawhead Rexx tem tudo para sair do posto de revelação do metal alemão e se tornar um grande nome do cenário mundial, afinal muitas virtudes para isto o Rawhead Rexx possui e já apresentou nestes seus dois discos. “Diary in Black” é um ótimo CD, assim como o seu antecessor, e acaba sendo uma boa recomendação para todos que curtem o estilo.

Site: http://www.rawheadrexx.de

É isso aí, galera! Espero que vocês curtam muito este cardápio diferenciado da semana!
Se vcs tiverem sugestão de bandas, nos mandem! serão muito bem vindas!!!

Forte abraço e uma ótima semana para vocês!!

"Keep Rocking, friends!"

6 Metalsplashers:

Anônimo disse...

Andre Matos no cardápio?
Nao acredito!
Ooooohhhhhhhhhhhhhhh ;)
hahahahhaha

TIME TO BE FREE !!!!

Thiago El Patron disse...

é, fazer oq neh?? heheehe

pri, ontem na expo tava la seu amado hehehehe dando...

autografos é claro hehehehehe


SERGIO!! VOCE É FODA CARA!!! RAW HEAD REXX!!!! POWER METAL FUDIDO!!!
UMA PUTA BANDA Q JA ACABOU INFELIZMENTE!! CUJO EX BATERISTA ESTÁ ATUALMENTE NO HELLOWEEN!!!

Thiago El Patron disse...

opa, me retratando, a banda está na ativa, mas o batera mudou mesmo, o cara q tocava agora toca no helloween!

Carolina Cruz disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Carolina Cruz disse...

Ele me impressionou com este cardápio! Adorei!!!

^^

Arteathrash disse...

tb curti muito esse cardápio!
e isso me lembrou q vimos o Dedé Matos na Expo Music
e que o Pastore já figurou em nosso maravilhoso programa dominical Metalsplash!!! hehe

maravilha!